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O criador de suínos vive um cenário de custo de produção alto e mercado estável. Em meio à crise econômica gerada pela pandemia da Covid-19, os preços das carnes encontraram um teto antes dos grãos, o que esmagou as margens de lucro.
De acordo com o presidente da Associação Catarinense dos Criadores de Suínos (ACCS), Losivanio Luiz de Lorenzi, o produtor do estado recebe entre R$ 5,00 e R$ 5,50 por quilo. Enquanto isso, o gasto chega a quase R$ 8 por quilo. Dessa forma, o prejuízo passa de R$ 2 por quilo.
O milho e o farelo praticamente dobraram de preço em relação ao mesmo período do ano passado, e os produtores estão desesperados já que não há indícios de que, com as exportações aquecidas, as cotações vão baixar. Pesa também sobre os custos desses produtores os gastos com construção.
Lorenzi afirma que o produtor pode até tentar diminuir a produção, abatendo matrizes, mas no curto prazo isso só pioraria a situação. As fêmeas aumentariam a oferta de carne e reduziriam o preço da proteína no mercado interno. Os preços dos grãos tendem a baixar nos próximos dois meses, com o aumento das taxas de juros no mundo. Com isso, investidores que tinham migrado para as commodities devem voltar aos lucros com juros.
Lorenzi afirma que o produtor pode até tentar diminuir a produção, abatendo matrizes, mas no curto prazo isso só pioraria a situação. As fêmeas aumentariam a oferta de carne e reduziriam o preço da proteína no mercado interno. Os preços dos grãos tendem a baixar nos próximos dois meses, com o aumento das taxas de juros no mundo. Com isso, investidores que tinham migrado para as commodities devem voltar aos lucros com juros.
26 de maio de 2021/ ACCS/ Brasil.
https://www.accs.org.br/
