O evento desta semana, teve como objetivo o debate sobre os desafios para a aplicabilidade do bem-estar animal na suinocultura e contou com a participação de 622 inscritos, de países como Brasil, Colômbia, Argentina, Peru, Chile, Bolívia, Uruguai, México, Espanha, Equador, Costa Rica, Estados Unidos e Venezuela e foi mediado pela doutora em medicina veterinária e diretora técnica da ABCS, Charli Ludtke, em conjunto com a mestre em sanidade animal e gerente da 333 Brasil, Roberta Leite.
Juliana Ribas, coordenadora de produção e especialista em bem-estar animal da Agroceres PIC, descreveu as experiências brasileiras sobre o tema. Segundo ela, “Quando as boas práticas não são priorizadas, podem haver perdas dos índices de produtividade nas granjas”. Ela comenta, ainda, que o bem-estar animal é um compromisso, que vem sendo cobrado pelos próprios consumidores e que a cadeia suinícola deve trabalhar para fazer sempre o certo, da melhor forma possível.
José Piva, gerente de serviços técnicos para as Américas da PIC, falou sobre a perspectiva americana e de como o bem-estar é adotado como parte essencial do trabalho. “As agroindústrias americanas encaram a área de bem-estar animal como um departamento, pessoas responsáveis por monitorar, acompanhar e capacitar, assim como um departamento de RH.” Para ele, as prioridades mudam com o tempo, mas o bem-estar animal e o uso prudente de antibióticos são uma preocupação mundial.
Os especialistas apostam em quatro pontos para a implementação das boas práticas: a criação de regulamentações específicas, que além de diretrizes, irão criar também segurança jurídica ao suinocultor; a institucionalização do bem-estar como parte da filosofia das empresas e a promoção de treinamento e informação.
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06 de agosto de 2020 - ABCS e 333 Brasil