A Associação Goiana de Suinocultores (AGS), a Associação dos Granjeiros Integrados de Goiás (Agigo), e a Associação de Criadores de Suínos do Distrito Federal (DFSuin), com apoio da Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS), organizaram um Workshop sobre o senecavírus A e a febre aftosa, uma demanda das afiliadas do centro-oeste a respeito das implicações e desafios que essas doenças geram para a suinocultura.
E para falar sobre o tema, as associações receberam um time de especialistas. Foram eles o médico veterinário e professor da UFRGS, David Barcelos, o médico veterinário e gerente de serviços veterinários da Agroceres Pic, Gustavo Simão, a médica veterinária e Coordenadora do Programa de Febre Aftosa e Doenças Vesiculares do Distrito Federal (MAPA), Priscila Moura, e o médico veterinário e fiscal estadual agropecuário (MAPA), Guilherme Barbosa.
Muito relevantes na suinocultura, estas doenças podem causar grandes impactos econômicos e na saúde do rebanho. Além disso, pode levar a queda nos índices de produtividade, aumento do descarte de matrizes e mortalidade de leitões, acarretando em prejuízos financeiros que afetam as granjas como um todo. A diretora técnica da ABCS, Charli Ludtke, explica que hoje no Brasil vários estados já conquistaram o status sanitário de Zona Livre de Aftosa sem Vacinação pela OIE, uma importante conquista para o agronegócio brasileiro, que resguarda o rebanho e projeta o país nos mercados internacionais. Ela reitera também que se identificada alguma suspeita de doença vesicular é necessária a comunicação ao Serviço Veterinário Oficial (SVO), que irá na propriedade e fará a colheita das amostras, com a posterior realização de exames laboratoriais para o diagnóstico da suspeita de febre aftosa, e diagnóstico diferencial para outras doenças vesiculares.
O webinar foi transmitido ao vivo e online pela 333 Brasil, para mais de 367 participantes. Todo o evento está disponível no clicando aqui.
06 de julho de 2021/ ABCS/ brasil.
http://abcs.org.br/