As entidades afiliadas à Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), que representam a avicultura e a suinocultura do Brasil, divulga o posicionamento da entidade diante do cenário produtivo atual e suas dificuldades.
O milho e a soja, insumos básicos que compõem 70% dos custos de produção, acumulam altas nunca registradas no País. No caso do milho, houve registros superiores a 100% em diversas praças consumidoras do país. No caso da soja, as elevações acumularam mais de 60% em relação ao mesmo período de 2020. Estas altas se adicionam a outras, como o diesel (+ – 30%), a embalagem de papelão (+60%) e as embalagens rígidas e flexíveis (+ 80%).
Em 12 meses, conforme o monitoramento feito pelo Índice de Custos de Produção (ICP) da EMBRAPA Suínos e Aves mais recente (abril 2021), produzir suínos está 44,5% mais caro.
Os efeitos das altas nos insumos já alcançam o consumidor, de acordo com o ICPA do IBGE. Outro agravante é que a carne de suínos que hoje estão com preços mais elevados foram produzidos utilizando grãos adquiridos em 2020 – quando os valores por tonelada eram menores. Por isto, novas elevações de preços deverão alcançar a população brasileira nos próximos meses.
Para evitar que o quadro se agrave ainda mais, as representações setoriais solicitaram ao governo medidas para que o setor de proteína animal do Brasil tenha igualdade de competição pelos insumos em relação ao mercado internacional. Ao mesmo tempo, as representações buscam a redução da desigualdade de condições que existem entre importar e exportar os grãos. Hoje é muito mais fácil embarcar grãos para o exterior do que importar.
O material completo pode ser acesso clicando em " POSICIONAMENTO-INSTITUCIONAL-pdf-1.pdf ".
25 de maio de 2021/ ABPA/ Brasil.
https://abpa-br.org/