A Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS) iniciou o mês de dezembro convocando as suas afiliadas (CE, BA, MT, MS, GO, MG, DF, ES, SP) para tratar do tema Peste Suína Clássica (PSC) na zona não livre (ZnL). A reunião aconteceu no último dia (02), de forma online, e a convite da ABCS a audiência contou com os representantes do Departamento de Saúde Animal do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) e explicou-se as diretrizes do Plano Estratégico Brasil livre de Peste Suína Clássica e quais são as perspectivas de execução do mesmo para 2021.
Atualmente a ABCS representa quase 20 mil suinocultores e segundo o presidente da entidade, Marcelo Lopes, a agenda apresentada é uma prioridade da suinocultura nacional tendo em vista que a doença existe na ZnL e por isso atuar na região é fundamental.
De acordo com a explanação do MAPA, o Plano é prioridade e a equipe está buscando viabilizar recursos em conjunto com a iniciativa privada. Ainda reforçou que a realização das ações do Plano deve ter a durabilidade de 5 a 10 anos. Entretanto, o valor do recurso ainda não foi definido pois está dependendo do orçamento estipulado pelo governo federal para 2021. A equipe do DSA apresentou também os valores macro do Plano Estratégico Brasil livre de Peste Suína Clássica, que custará anualmente em torno de 30 milhões de reais e o projeto piloto em torno de 1 milhão e 600 reais.
Neste momento, a principal atividade da cadeia é fazer articulações políticas dentro dos seus estados.
04 de dezembro de 2020 / ABCS / BRASIL.
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