As vendas no mercado suinícola nacional estiveram abaixo do esperado em dezembro e, em janeiro, esse cenário persistiu. Vale lembrar, no entanto, que, a lenta liquidez em janeiro já era esperada pelo setor, tendo em vista as despesas extras da população nesse período e as férias escolares, que enfraquecem o poder de compra do consumidor.
Diante disso, o movimento de queda nos preços observado no encerramento de 2024 seguiu em janeiro. As desvalorizações, observadas para o suíno vivo e para a carne, foram registradas em todas as praças acompanhadas pelo Cepea e chegaram a superar os 10%.
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PREÇOS– Levantamento do Cepea mostra que, em janeiro, o preço do suíno vivo fechou a R$ 8,02/kg na região SP-5 (Bragança Paulista, Campinas, Piracicaba, São Paulo e Sorocaba), retração de expressivos 12,4% frente a dezembro de 2024.
Já em Minas Gerais, a desvalorização do animal foi mais branda. De dezembro a janeiro, a cotação do suíno vivo caiu 8,4% em Patos de Minas, fechando à média de R$ 8,02/kg. Na região Sul do País, em Arapoti (PR), o preço do suíno vivo caiu 11,3%, com a média passando para R$ 8,15/kg em janeiro.
Quanto à carne, na média de janeiro, o pernil com osso negociado no estado de São Paulo se desvalorizou 5,7% frente a dezembro. Para a carcaça especial comercializada na Grande São Paulo, o recuo mensal foi de 15,4%, com média de R$ 11,91/kg em janeiro
13 de janeiro de 2025 /CEPEA /Brasil.
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