Diferente do sistema convencional intensivo ou industrial, a produção familiar não permite a mistura de leitões de diferentes fêmeas, o que gera menos estresse para os animais, além de melhor sanidade e bem-estar para eles, reduzindo perdas na produção.
Utilizando técnicas como a da cama sobreposta, também conhecida por “deep bedding” – desenvolvida pela Embrapa Suínos e Aves -, a produção de suínos torna-se mais econômica para o pequeno produtor, pois evita a compra de remédios usados em tratamentos preventivos e proporciona maior conforto aos animais.
Na última década, a suinocultura brasileira teve um crescimento significativo em volume de exportações, participação no mercado mundial, número de empregos diretos e indiretos, entre outros. Atualmente, o consumo de carne suína por pessoa é de 15 quilos ao ano no Brasil, enquanto na Europa a média passa dos 40 quilos per capita. Ou seja, potencialmente a atividade ainda tem muito para crescer no país. E os agricultores familiares são os protagonistas desta evolução.
O último Censo Agropecuário de 2017 mostra que 51,4% da produção brasileira de suínos pertencem ao setor agrofamiliar; cadeia produtiva da suinocultura nas pequenas propriedades é de alta sustentabilidade.
23 de abril de 2021/ Conafer/ Brasil.
https://www.conafer.org.br/