Gráfico 1. Projeções do USDA 2023.
Contexto geral
- Estima-se um aumento na produção de carne suína em todo o mundo devido ao aumento da produção no gigante asiático.
- Espera-se que a demanda doméstica da China se fortaleça como resultado do levantamento das restrições derivadas da política de COVID zero.
- A forte demanda dos países asiáticos contribuiria para o aumento das exportações mundiais de carne suína, sendo a União Europeia, o Brasil e os Estados Unidos os principais fornecedores.
- As importações mundiais de carne suína aumentarão e encontrarão suporte nos mercados chinês e filipino.
- Com a redução das tarifas de importação de carne suína nas Filipinas e o fato da PSA continuar sufocando a produção local, espera-se um maior volume de importações para aquele país.
- As projeções para os demais países não apresentaram mudanças significativas.
Estimações por Continente
- A América Latina apresentaria o maior crescimento regional, com uma produção que chegaria a 8,05 Mt e que representaria um aumento de 2,5% em relação a 2022 (7,86 Mt). Da mesma forma, o volume das exportações cresceria 4,7%, consolidando 1,9 Mt, enquanto as importações e o consumo aparente aumentariam a uma taxa de 0,1 e 1,4%, respectivamente.
- A Ásia aumentaria sua produção em 0,2%, atingindo 62,4 Mt, graças ao aumento da oferta doméstica da China e do Vietnã. Por outro lado, projeta-se um aumento no volume de importações de 1,8%, que se situaria em 5,7 Mt.
-
Para toda a América, a produção aumentaria 1,8%, atingindo 22,6 Mt. No entanto, as importações cairiam 5,4%, atingindo 2,58 Mt, enquanto as exportações cresceriam 1,0%, atingindo 6,2 Mt.
- O continente europeu cairia 0,8% na produção com um total de 28,2 Mt. Da mesma forma, espera-se uma queda nas exportações de 5,2%, que chegariam a 4,3 Mt.
- A África aumentaria sua produção em 1,1%, que se situaria em 0,5 Mt, enquanto a Oceania diminuiria na mesma proporção e atingiria um volume semelhante ao da África.
Principais países
- A China, que participaria com 48,2% da produção mundial, produziria as mesmas 55 Mt que teria alcançado em 2022. Por outro lado, estima-se um aumento de 2,4% em seu volume de importações, que estaria localizado em 2,1 Mt.
- A produção da União Europeia diminuiria 0,4% atingindo 22,6 Mt, enquanto suas exportações se situariam em 3,95 Mt com queda de 4,8% em relação a 2022. Por outro lado, as importações são estimadas em 145.000 t, o que representa um aumento de 20,8% em relação ao ano anterior.
- Os Estados Unidos aumentariam sua produção em 1,8% com 12,5 Mt, e seria esperado um leve aumento de 0,2% em suas exportações, que chegariam a 2,9 Mt.
- O Japão se posicionaria como o segundo importador mundial de carne suína com 1,5 Mt, embora diminuísse 2,6% neste indicador.
- O Brasil aumentaria seu volume de produção em 2,0%, atingindo 4,4 Mt. Da mesma forma, as exportações são esperadas para 1,4 Mt, o que significaria um aumento de 3,9%.
- O México cresceria 4,6% na produção com aproximadamente 1,6 Mt. Por outro lado, manteria sua posição de terceiro importador mundial e primeiro da América Latina, apesar de se estimar que suas importações cairiam 2,7% este ano, alcançando 1,24 Mt.
Redação Departamento de Economia e Inteligência de Mercados 333 América Latina com dados da USDA | Estados Unidos.https://apps.fas.usda.gov/