A Associação Goiana de Suinocultores (AGS), apoiada pela Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS) e Associação dos Suinocultores do Estado de Minas Gerais (ASEMG) colocou em prática no início deste ano o Observatório de Goiás, organizado para coletar informações e dados concretos sobre a suinocultura independente local, incrementando assim a comercialização do suíno vivo no estado. Cerca de 11 granjas já aderiram à iniciativa, representando 12 mil matrizes dentro do universo de 35 mil independentes presentes no estado.
Segundo a Gestora Executiva da AGS, Crenilda Neves, há uma defasagem no mapeamento da suinocultura em Goiás, que hoje utiliza como referência o valor da bolsa de Minas Gerais.
Os dados são coletados automaticamente através do sistema de controle zootécnico S2 e S4 da Agriness, que quantifica informações como o número de animais, média de peso, mantendo o sigilo e a anonimidade de cada produtor participante.
A participação dos suinocultores goianos independentes é indispensável, gratuita e muito simples. A ideia é que essas informações possam servir como um grande mapeamento que posteriormente será utilizado na criação de uma bolsa de suínos para o estado de Goiás. A bolsa é um mecanismo de precificação que municia os suinocultores com informações relativas ao mercado no qual estão inseridos, melhorando as negociações.
06 de abril de 2021/ AGS/ Brasil.
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