Com sintomas semelhantes aos da febre aftosa, a infecção por Senecavírus A tem preocupado produtores de suínos da região do Triângulo Mineiro, intensificando atividades de atendimento do IMA a suspeita de doenças vesiculares. Os suínos apresentam lesões na cavidade oral, focinho, cascos e dificuldade de locomoção. Em Minas Gerais o primeiro caso de infecção por Senecavírus A ocorreu em 2014 na cidade de Uberlândia, ressurgindo em outubro de 2019 em várias granjas do Triângulo Mineiro.
Somente neste ano cerca de 60 granjas foram interditadas, detectando-se a presença de Senecavírus A em algumas delas. O IMA alerta produtores e veterinários responsáveis de granjas suínas para a importância da rápida notificação de qualquer suspeita da doença. É possível fazer uma notificação ou relatar qualquer informação epidemiológica clicando aqui ou nos escritórios do IMA distribuídos em todo o estado.
De acordo com o coordenador estadual do Programa de Erradicação e Prevenção da Febre Aftosa, Natanael Lamas Dias, a infecção por Senecavírus A não causa impactos de saúde pública e nem embargos econômicos, “mas tem uma grande importância, pois apenas com análises laboratoriais distingue-se da febre aftosa”.
17 de fevereiro de 2020/ IMA/Brasil. http://ima.mg.gov.br