De acordo com a Epagri, algumas características vão marcar a próxima safra de verão, entre elas o mercado aquecido para as principais culturas. O aumento do recurso disponível para a safra e a redução dos juros. Outro fato importante é a elevação dos custos de produção, causada pelo impacto do dólar alto nos produtos que utilizam insumos importados.
Se as estimativas se confirmarem, a soja deve encerrar a safra de verão com uma produção de 2.456.005t, índice 7,02% maior que no ciclo 2019/20, mas ainda inferior à média de crescimento anual, que é de 10,85%. A produtividade desde crescer 6,87% entre uma safra e outra, encerrando o ciclo em 3.575kg/ha.
O milho grão primeira safra deve ter a área de plantio aumentada em 3,14%, o que contraria uma tendência histórica de queda média anual de -4,28%, espaço que vinha sendo perdido para a soja. Mais uma vez, a explicação é o preço elevado no mercado. Caso as expectativas se confirmem, o total produzido vai ficar em 2.827.170t, superando em 12,31% o total produzido no ciclo passado. A produtividade deve ser de 8.532Kg/ha, índice 8,9% maior que no ciclo 2019/20, o que representa uma recuperação de perdas da safra passada.
Setembro de 2020 / Secretaria de Agricultura, Pesca e Desenvolvimento Rural de SC / Brasil.
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