O declínio contínuo dos preços do suíno pressiona os criadores gaúchos. O valor pago a eles pelo quilo vivo fechou a semana em R$ 5,34, antes R$ 7,41 no mesmo período em 2021, segundo a Associação dos Criadores de Suínos do Rio Grande do Sul (Acsurs). Com a desvalorização e a alta dos custos de produção – resultado da disparada do preço do milho usado nas rações.
Hoje, para produzir um quilo de suíno – um animal pesa de 120 a 125 quilos –, o desembolso é de R$ 7,50. A suinocultura também sente o peso da estiagem no Estado, que devastou a safra de milho e reduziu ainda mais a oferta do grão, responsável por 68% do custo de produção do setor.
A diminuição dos embarques de carne suína para a China também impactou o setor, maior consumidor mundial do produto, o país asiático luta desde 2018 contra a peste suína africana, que dizimou parte de seu rebanho, mas está restabelecendo o plantel.
24 de janeiro de 2022 /ACSURS / Brasil.
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