A boa notícia foi dada pela ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tereza Cristina, em reunião virtual com o secretário da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural, Covatti Filho.
A homologação, por parte da OIE na assembleia geral, deve ser realizada em maio, na França. Acre, Rondônia, Paraná e parte do Amazonas e do Mato Grosso também obtiveram o reconhecimento.
A retirada da vacinação evidencia, em âmbito mundial, que o Estado tem defesa sanitária confiável e permitirá acesso ao mercado de carnes chamado circuito “não aftósico”, onde se estima poder exportar cerca de US$ 1,2 bilhão anuais adicionalmente. Atualmente, a carne gaúcha não acessa 70% dos mercados potenciais. Outra vantagem da condição é o preço pago ao produtor, que tende a aumentar entre 25% e 30% a partir da evolução de status sanitário.
Em agosto do ano passado, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) já havia formalizado o Rio Grande do Sul como zona livre da febre aftosa sem necessidade de vacinação. O reconhecimento nacional pelo Mapa é um dos passos para alcançar o reconhecimento internacional na OIE.
Para realizar a transição de status sanitário, os Estados e as regiões atenderam a requisitos básicos, como aprimoramento dos serviços veterinários oficiais e implantação de programa estruturado para manter a condição de livre da doença, entre outros, alinhados com as diretrizes do Código Terrestre da OIE.
24 de março de 2021/ Governo do Estado do RS/ Brasil.
https://estado.rs.gov.br/