O papel fundamental da vigilância ativa para a evolução e manutenção do status sanitário do Rio Grande do Sul para zona livre de febre aftosa sem vacinação foi destacado no Fórum Estadual de Vigilância contra a Febre Aftosa, transmitido em formato online nesta quinta-feira (3). O evento abordou as medidas que estão sendo executadas para o reconhecimento internacional do Rio Grande do Sul como zona livre da doença sem vacinação e as perspectivas de mercado para o setor produtivo da carne.
As ações para a busca do status sanitário de zona livre de aftosa sem vacinação fazem parte de um plano estratégico maior, traçado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), que prevê a conquista deste status em todo o Brasil até 2026.
Perspectivas comerciais
O presidente da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), Ricardo Santin, destacou que a retirada da vacinação propiciará abertura de mercados internacionais para a carne suína produzida no Rio Grande do Sul. China (carne com osso), Japão, EUA e Coreia do Sul são os maiores importadores mundiais de carne suína a exigirem status de livre de febre aftosa sem vacinação.
Segundo informações do MAPA, o produto que mais se beneficiará com a mudança do status será a carne suína, mas que a cadeia de bovinos também terá acesso a mercados com preços mais altos.
03 de dezembro de 2020 / SECRETARIA ESTADUAL RS / BRASIL.
https://www.agricultura.rs.gov.br/