Após caírem em janeiro, os preços do suíno vivo e da carne registraram forte recuperação em fevereiro, com as médias atingindo recorde nominal para o período de toda série histórica do Cepea, iniciada em 2002.
O impulso veio da baixa disponibilidade doméstica de animais, especialmente daqueles com peso ideal para abate. De janeiro para fevereiro, o suíno vivo comercializado no mercado independente se valorizou 10,9% na região SP-5 (Bragança Paulista, Campinas, Piracicaba, São Paulo e Sorocaba), à média de R$ 8,80/kg. Em Patos de Minas (MG), o animal foi cotado a R$ 8,98/kg em fevereiro, avanço de expressivos 11,8% sobre janeiro e patamar também recorde para o mês, em termos nominais.

Entre as praças do Sul do País, a do Norte do Paraná e de Braço do Norte (SC) apresentaram as maiores valorizações no período, de respectivos de 12% e de 11,5%, com o vivo negociado a R$ 8,89/kg e a R$ 8,67/kg, em média, nesta ordem.
No mercado da carne, agentes repassaram o alto valor do animal aos produtos de origem suinícola. No entanto, houve resistência por parte do consumidor final, o que impactou negativamente a liquidez das vendas. Mesmo assim, o preço da carcaça especial também atingiu recorde nominal da série Cepea para um mês de fevereiro, fechando à média de R$ 13,24/kg no atacado da Grande São Paulo, elevação de 11,1% sobre janeiro.
13 de março de 2025 /CEPEA /Brasil.
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