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A contração do número de suínos está desacelerando à medida que a indústria reconhece um melhor equilíbrio entre a oferta e a procura. Após vários meses de declínio, o número de matrizes nas principais regiões começa a estabilizar. Como é improvável que o plantel reprodutor volte a crescer antes do final de 2024 ou início de 2025, o fornecimento de carne suína permanecerá limitado nos próximos meses.
Os aumentos de produtividade também estão impulsionando a produção. A melhoria da sanidade dos rebanhos nos EUA, Canadá e China está ajudando a estabilizar a produção, aumentando a disponibilidade de suínos.
Os custos mais baixos dos alimentos estão compensando a inflação nos outros custos e permitindo que a indústria volte a ser rentável. O aumento dos estoques globais de cereais e sementes oleaginosas reduziu os custos dos alimentos para a maioria dos produtores. Apesar das preocupações no início da época, uma boa colheita sul-americana foi adicionada aos estoques, colocando pressão adicional sobre os preços. As condições de cultivo continuam a ser uma prioridade à medida que o Hemisfério Norte entra na época de plantio da primavera de 2024.
A carne suína continua bem posicionada como uma opção de proteína de baixo custo para os consumidores, especialmente devido ao aumento contínuo dos custos da carne bovina. Embora os itens de custo mais baixo continuem registrando enormes ganhos e haja uma tendência para mais produtos congelados, o movimento dos consumidores no sentido de uma maior preparação de refeições em casa continua a beneficiar as vendas de carne suína. À medida que a taxa de inflação atingir o pico, deverá haver uma recuperação gradual nas vendas de carnes processadas e de valor agregado.
Maio de 2024 | Rabobank. https://research.rabobank.com/
