Em novembro, os preços do suíno vivo operaram nas máximas nominais da série histórica do Cepea, iniciada em 2002, em todas as regiões acompanhadas pelo Centro de Pesquisas. No atacado da Grande São Paulo, a carcaça também foi comercializada nos maiores patamares nominais da série– neste caso, iniciada em2009.
Esse cenário de altas acentuadas observado ao longo de novembro foi resultado de uma união de fatores: demandas interna e externa aquecidas, oferta restrita de animais para abate e ganhos de competitividade da proteína suinícola em relação à carne bovina no mercado doméstico.
Levantamentos do Cepea mostram que o preço médio do suíno vivo posto na região SP-5 (Bragança Paulista, Campinas, Piracicaba, São Paulo e Sorocaba) em novembro superou em 9,8% o de outubro, passando para R$ 9,94/kg, o maior patamar desde novembro/20, em termos reais (as médias mensais foram deflacionadas pelo IGP-DI de novembro/24). No Sul de Minas, o animal foi cotado à média de R$ 10,19/kg, alta de 12,2% no comparativo mensal e de expressivos 37,9% no anual, também em termos reais.
Para a carcaça especial suína negociada no atacado da Grande SP, a valorização foi de 12,4% de outubro para novembro, a R$ 14,82/kg. Frente a novembro/23, a alta real é de significativos 43,4% (deflacionamento pelo IPCA de novembro/24). A média atual também é a maior desde novembro/20.
12 de dezembro de 2024 /CEPEA /Brasil.
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