Os preços do suíno vivo e da carne subiram no mercado interno na primeira metade de outubro, mas recuaram na segunda quinzena do mês. Ainda assim, enquanto em parte das praças o movimento de alta na primeira metade garantiu o avanço na média de outubro frente a setembro, em outras, a desvalorização mais intensa na segunda quinzena do mês resultou em baixa na média mensal.
As exportações brasileiras de carne suína (considerando-se produtos processados e in natura) tiveram forte recuo em outubro, chegando ao menor volume em oito meses. A retração dos envios para parte de países da Ásia, principal destino do setor suinícola nacional, acarretou em diminuição dos embarques totais.
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Diante da forte alta dos principais insumos utilizados na alimentação (milho e farelo de soja) e o do discreto avanço do valor pago pelo suíno no mercado independente, o poder de compra do suinocultor paulista caiu em outubro.
O preço médio da carcaça especial suína registrou leve avanço de setembro para outubro, enquanto os valores do frango inteiro congelado e da carcaça casada bovina subiram com força. Nesse contexto, a proteína suinícola ganhou competitividade frente a essas concorrentes.
14 de novembro de 2023 /CEPEA /Brasil.
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