O Paraná vai desenvolver um projeto-piloto para a implantação do Plano Integrado de Vigilância de Doenças dos Suínos, apresentado na semana passada pelo Ministério da Agricultura, da Pecuária e Abastecimento. Para isso, a Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) inicia o trabalho de vigilância ativa sobre o rebanho suíno.
O objetivo é intensificar os cuidados para a detecção preventiva de eventual doença e demonstrar a ausência de enfermidade em suínos domésticos. Além da peste suína clássica (PSC), na qual o Paraná tem experiência eficaz de vigilância, agora se somam a síndrome reprodutiva e respiratória dos suínos (PRRS), da qual não se tem conhecimento no Brasil, e a peste suína africana (PSA), detectada recentemente na República Dominicana, depois de ser considerada extinta nas Américas.
A PSC está erradicada oficialmente do Paraná desde 1994. O reconhecimento internacional de área livre foi feito em 2015. Em 27 de maio de 2021, a Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) considerou o Estado como zona independente para essa doença, evitando que um eventual caso em unidade federativa distante possa ter influência no status e prejudicar o rebanho paranaense.
04 de agosto de 2021/ Secretaria de Agricultura do Paraná.
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