De acordo com os dados do INDEA, o rebanho suíno de 2022 foi de 3,34 milhões de cabeças. Isso representa redução de 1,8% em relação a 2021. Esse movimento foi distinto no recorte regional, sendo que a região Médio-Norte, que detém 68,8% do rebanho do estado, apresentou redução de 2,7%, enquanto a Oeste, segundo maior rebanho com 11,1%, incremento de 9,8% no efetivo.
Em sentido contrário, os abates totais tiveram incremento anual de 0,66%. No entanto o abate de machos aumentou 2,69% e o de fêmeas apresentou queda de 1,33%, essa diferença indica uma recuperação do rebanho de matrizes para 2023.
Em se tratando do custo de produção, a maior variação observada do primeiro para o segundo trimestre de 2023 foi o manejo nutricional da fase de crescimento e terminação, que reduziu 21,53%. Assim, o custo da ração de modo geral caiu 19,20% no comparativo trimestral, impactado pelas variações nos preços do farelo de soja e da saca de milho.
Essa redução no custo de produção tem sido responsável por manter as margens positivas em 2023, inclusive a nível de lucro líquido. Na média dos dois primeiros trimestres de 2023 a margem positiva ficou em R$ 0,42 por quilo de suíno vivo comercializado, situação que não era observada desde o desde o 3º trimestre de 2022.
29 de agosto de 2023 /IMEA /Brasil.
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