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Milho e soja: projeções para safra 2024/2025 USDA – julho 2024

Em comparação com o relatório anterior, estima-se uma maior produção e estoques finais globalmente, uma vez que há melhores perspectivas para a colheita dos EUA. No caso da soja, os indicadores permaneceram praticamente inalterados em relação ao relatório de junho.

Apresentamos os destaques dos últimos relatórios de estimativas de grãos e oleaginosas publicados pelo USDA em 12 de julho:

Milho

A produção mundial de milho para a campanha 2024/25 seria de cerca de 1.224,8 milhões de toneladas (Mt), o que representa um decréscimo de 0,1% em relação ao ciclo 2023/24, cuja última estimativa consolida 1.225 Mt.

Para os Estados Unidos, a produção atingiria 383,6 Mt, caindo 1,6% em relação à campanha anterior (389,7 Mt), enquanto a China aumentaria a sua colheita em 1,1%, atingindo 292,0 Mt. Por sua vez, a União Europeia cresceria 4,9%. com 64,0 Mt, enquanto a Ucrânia, com 27,7 Mt, diminuiria 10,6% em relação aos 31 Mt consolidados no ciclo anterior.

No Brasil, a produção alcançaria 127 Mt, aumentando 4,1% em relação à campanha 2023/24 (122 Mt), enquanto, para a Argentina, a colheita ficaria em torno de 51 Mt, caindo 1,9% em relação ao ciclo passado.

As exportações mundiais de milho diminuiriam 4,5% e passariam de 200,9 Mt para 191,8 Mt nesta nova campanha.

Os Estados Unidos liderariam a atividade exportadora com 56,5 Mt e manteriam o mesmo nível da campanha anterior, Brasil, Argentina e Ucrânia seguiriam com 49, 36 e 24,5 Mt em sua ordem, cujos totais diminuiriam a uma taxa de 2,0, 2,7 e 12,5% respectivamente.

A China não apresentaria variações na sua demanda por milho importado e permaneceria em 23 Mt para esta nova campanha, enquanto a União Europeia importaria 18,0 Mt, o que representaria uma queda de 12,2% em relação ao ciclo 2023/24 (20,5 Mt).

Os estoques finais cresceriam 0,8% globalmente, atingindo 311,6 Mt. Para os Estados Unidos, os estoques aumentariam 11,7%, enquanto para o Brasil e a Ucrânia diminuiriam 26,0 e 55,0% respectivamente.

Soja

A produção global de soja para o ciclo 2024/25 aumentaria 6,7% em relação à campanha anterior, passando de 395,4 para 421,9 Mt respectivamente.

As estimativas para as colheitas sul-americanas referem um aumento de 10,5% para o Brasil, que atingiria 169 Mt, enquanto para a Argentina estima-se um crescimento de 3,0%, atingindo 51,0 Mt.

O Paraguai aumentaria sua produção em 1,9% em relação à campanha 2023/24 (10,5 Mt), consolidando uma colheita de 10,7 Mt.

Para os Estados Unidos estima-se uma colheita de 120,7 Mt, o que significaria um aumento de 6,5% em relação ao ciclo anterior (113,3 Mt).

A atividade exportadora seria liderada pelo Brasil com 105,0 Mt, crescendo 1,9% em relação ao ciclo 2023/24 (103,0 Mt), enquanto os Estados Unidos alcançariam um volume de exportação de 49,7 Mt, o que indica um crescimento de 7,4% em relação ao ano anterior. campanha (46,3 Mt).

Para a Argentina, as exportações estão projetadas em 5,5 Mt, valor que representa uma queda de 1,8% em relação ao ciclo anterior (5,6 Mt).

A China importaria 109 Mt, volume que ficaria 0,9% acima do total da campanha anterior (108 Mt).

Os estoques finais da oleaginosa aumentariam 14,8% em todo o mundo, atingindo 127,8 Mt, o que seria sustentado por aumentos nos estoques dos Estados Unidos, Brasil e Argentina.