Os destaques das últimas estimativas de grãos e oleaginosas divulgadas pelo USDA em 12 de setembro são apresentados:
Milho
- A produção mundial de milho para o novo ciclo 2023/24 atingiria 1.214,3 milhões de toneladas (Mt), valor que representa um aumento de 5,1% em relação à safra 2022/23 (1.155,6 Mt).
- Para os Estados Unidos, a produção ficaria em torno de 384,4 Mt, aumentando 10,2% em relação à temporada anterior (348,8 Mt), enquanto a China diminuiria sua colheita em 0,1%, atingindo 277,0 Mt. A União Europeia cresceria 13,7% com 59,4 Mt, enquanto a Ucrânia, com 28 Mt, apresentaria um aumento de 3,7%.
- Para o Brasil, a produção chegaria a 129 Mt, número que representaria uma queda de 5,8% em relação à safra anterior, enquanto, para a Argentina, a colheita chegaria a 54 Mt, crescendo 58,8% em relação ao ciclo passado.
- As exportações mundiais de grãos aumentariam 8%, passando de 181,7 Mt na safra 2022/23 para 196,2 Mt neste novo ciclo, sendo os Estados Unidos o segundo maior exportador de grãos com 52,1 Mt, o que significaria um aumento de 23,1% em relação à safra anterior.
- A oferta exportável da América do Sul apresentaria um aumento significativo por parte da Argentina, pois aumentaria neste novo ciclo em 76,1% com 40,5 Mt, enquanto, para o Brasil, são estimados 55 Mt, o que representaria uma diminuição de 3,5 Mt. % em relação à safra anterior.
- A China exigiria importações de milho por 23 Mt, o que significa um aumento de 24,3% em relação à campanha anterior (18,5 Mt), enquanto a União Europeia reduziria as suas importações a uma taxa de 2,0%, atingindo 24 Mt.
- Os estoques finais aumentariam 4,8% em todo o mundo, atingindo 314,0 Mt. Na verdade, para os Estados Unidos, os estoques cresceriam 53%, enquanto para o Brasil e a China diminuiriam 22,4% e 2,0%, respectivamente.
Soja
- A produção mundial de soja para a safra 2023/24 aumentaria 8,4% em relação ao ciclo anterior, passando de 370,1 para 401,3 Mt respectivamente.
- As estimativas para as colheitas da América do Sul mostram um aumento de 4,5% para o Brasil, que atingiria 163 Mt, enquanto para a Argentina é projetado um aumento de 92,0% com 48,0 Mt.
- O Paraguai aumentaria sua produção em 10,5% em relação à safra 2022/23 (9,1 Mt), atingindo uma colheita de 10 Mt, o que retornaria aos níveis habituais até o ciclo 2020/21.
- Neste novo relatório, estima-se uma colheita de 112,8 Mt para os Estados Unidos, o que representa uma queda de 3,0% em relação ao ciclo 2022/23, quando foram atingidos 116,4 Mt.
- A atividade exportadora seria liderada pelo Brasil com 97 Mt, crescendo 2,1% em relação ao ciclo anterior (95,0 Mt), enquanto os Estados Unidos alcançariam um volume de exportação de 48,7 Mt, número que representa uma queda de 10,1% em relação a última colheita (54,2 Mt).
- Para a Argentina, as exportações estão projetadas em 4,6 Mt, o que significaria um aumento de 15% em relação à safra 2022/23 (4,0 Mt).
- A China importaria 100 Mt, volume 2% inferior ao da campanha anterior.
- Os estoques finais da oleaginosa aumentariam 15,8% globalmente, atingindo 119,2 Mt e seriam apoiados pelos aumentos dos estoques na Argentina e no Brasil.
Redação Departamento de Economia e Inteligência de Mercados 333 América Latina com dados do | USDA | Estados Unidos. https://apps.fas.usda.gov/