Os destaques dos últimos relatórios de estimativas de grãos e oleaginosas publicados pelo USDA em 12 de julho são apresentados:
Milho
- A produção mundial de milho para o novo ciclo 2023/24 atingiria 1.224,5 milhões de toneladas (Mt), valor que significa um aumento de 6,4% em relação à safra 2022/23 (1.150,7 Mt).
- Para os Estados Unidos, a produção ficaria em torno de 389,1 Mt, aumentando 11,6% em relação à temporada anterior (348,8 Mt), enquanto a China aumentaria sua safra em 1,0%, atingindo 280,0 Mt. Por sua vez, a União Europeia cresceria em 19,7% com 63,4 Mt, enquanto a Ucrânia, com 25 Mt, apresentaria uma queda de 7,4%.
- Para o Brasil, a produção chegaria a 129 Mt, número que representaria uma queda de 3,0% em relação à safra anterior, enquanto para a Argentina a colheita chegaria a 54 Mt, crescendo 58,8% em relação ao ciclo anterior.
- As exportações mundiais de grãos aumentariam 12,3%, passando de 176,6 Mt na safra 2022/23 para 198,3 Mt neste novo ciclo, sendo os Estados Unidos o segundo maior exportador de grãos atingindo 53,3 Mt, o que significaria um aumento de 27,3% em relação à temporada anterior.
- A oferta exportável da América do Sul apresentaria um aumento significativo por parte da Argentina, pois aumentaria neste novo ciclo em 84,1% com 40,5 Mt, enquanto para o Brasil são estimados 55 Mt, o que representaria uma queda de 1,8% em relação à campanha anterior.
- A China demandaria importações de milho por 23 Mt, o que significa um aumento de 27,8% em relação à temporada anterior (18,0 Mt), enquanto a União Européia reduziria suas importações a uma taxa de 2,0% com 24 Mt.
- Os estoques finais aumentariam 6,0% no mundo, atingindo 314,1 Mt. De fato, para os Estados Unidos os estoques cresceriam 61,4% enquanto para o Brasil e China diminuiriam 16,3% e 0,5% em seu pedido.
Soja
- A produção mundial de soja para a safra 2023/24 aumentaria 9,6% em relação ao ciclo anterior, passando de 369,7 para 405,3 Mt em seu pedido.
- As estimativas para as safras da América do Sul indicam um aumento de 4,5% para o Brasil, que chegaria a 163 Mt, enquanto projeta-se um aumento de 92,0% para a Argentina, com 48,0 Mt.
- O Paraguai aumentaria sua produção em 13,6% em relação à safra 2022/23 (8,8 Mt), atingindo uma safra de 10 Mt, que retornaria aos níveis usuais até o ciclo 2020/21.
- Neste novo relatório, estima-se uma safra de 117,0 Mt para os Estados Unidos, o que se refere a um aumento de apenas 0,6% em relação ao ciclo 2022/23, quando na época foram atingidos 116,4 Mt.
- A atividade exportadora seria liderada pelo Brasil com 96,5 Mt, crescendo 2,7% em relação ao ciclo anterior (94,0 Mt), enquanto os Estados Unidos atingiriam um volume de exportação de 50,3 Mt, número que representa uma queda de 6,6% em relação ao safra passada (53,9 Mt).
- Para a Argentina, as exportações são projetadas para 4,6 Mt, o que significaria um aumento de 21,1% em relação à safra 2022/23 (3,8 Mt).
- A China importaria 99 Mt, volume semelhante ao da campanha anterior.
- Os estoques finais da oleaginosa aumentariam 17,6% globalmente, atingindo 121,0 Mt e seriam sustentados pelos aumentos nos estoques dos Estados Unidos, Argentina e Brasil.
Redação Departamento de Economia e Inteligência de Mercados 333 América Latina com dados do USDA | Estados Unidos. https://apps.fas.usda.gov/