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Milho e soja: projeções para safra 2023/2024 USDA – fevereiro de 2024

Em comparação com o relatório de janeiro, a produção mundial de milho foi estimada sem alterações significativas, enquanto os números do comércio internacional preveem menores exportações para o Brasil e uma diminuição nas importações da União Europeia. Em relação à soja, a projeção para a produção brasileira foi cortada e a estimativa para suas exportações foi aumentada, o que contrabalançaria a projeção de queda dos embarques norte-americanos.

Gráfico 1. Projeção de colheita dos principais produtores mundiais de milho e soja – safra 2023/24 x ciclo 2022/23, em milhões de toneladas. Elaborado pelo Departamento de Economia e Inteligência de Mercado da 333 com dados da FAS – USDA.
Gráfico 1. Projeção de colheita dos principais produtores mundiais de milho e soja – safra 2023/24 x ciclo 2022/23, em milhões de toneladas. Elaborado pelo Departamento de Economia e Inteligência de Mercado da 333 com dados da FAS – USDA.
15 Fevereiro 2024
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Apresentamos os destaques dos últimos relatórios de estimativas de grãos e oleaginosas publicados pelo USDA em 8 de fevereiro:

Milho

  • A produção mundial de milho para o ciclo 2023/24 alcançaria 1.232,6 milhões de toneladas (Mt), número que representa um aumento de 6,6% em relação à campanha 2022/23 (1.155,9 Mt).
  • Para os Estados Unidos, a produção ficaria em torno de 389,7 Mt, aumentando 12,4% em relação à temporada anterior (346,7 Mt), enquanto a China aumentaria sua colheita em 4,2%, atingindo 288,8 Mt. 14,7% com 60,1 Mt, enquanto a Ucrânia, com 30,5 Mt, apresentaria um aumento de 13,0%.
  • Para o Brasil, a produção chegaria a 129 Mt, número que representaria uma queda de 5,8% em relação à safra anterior, enquanto, para a Argentina, a colheita chegaria a 55 Mt, crescendo 57,1% em relação ao ciclo passado.
  • As exportações mundiais de grãos aumentariam 11,0%, passando de 181,0 Mt na campanha 2022/23 para 200,8 Mt neste novo ciclo, sendo os Estados Unidos o segundo maior exportador de grãos com 53,3 Mt, o que significaria um aumento de 26,4% em comparação com a campanha anterior.
  • A oferta exportável da América do Sul apresentaria um aumento significativo por parte da Argentina, pois aumentaria neste novo ciclo em 70,8% com 41,0 Mt, enquanto, para o Brasil, são estimados 52 Mt, o que representaria uma diminuição de 7,1. % em relação à campanha anterior.
  • A China exigiria importações de milho por 23 Mt, o que significa um aumento de 22,9% em relação à campanha anterior (18,7 Mt), enquanto a União Europeia importaria 23,0 Mt, ou seja, 0,6% menos que no ciclo 2022/23 (23,2 Mt). MT).
  • Os estoques finais aumentariam 7,3% em todo o mundo, atingindo 322,1 Mt. Na verdade, para os Estados Unidos, os estoques cresceriam 59,7%, enquanto para o Brasil diminuiriam 41,9%.

Soja

  • A produção mundial de soja para a campanha 2023/24 aumentaria 5,3% em relação ao ciclo anterior, passando de 378,1 para 398,2 Mt, respectivamente.
  • As estimativas para as colheitas da América do Sul mostram uma queda de 3,7% para o Brasil, que atingiria 156 Mt, enquanto para a Argentina é projetado um aumento de 100,0% com 50,0 Mt.
  • O Paraguai aumentaria sua produção em 2,5% em relação à campanha 2022/23 (10,1 Mt), atingindo uma colheita de 10,3 Mt.
  • Neste novo relatório, estima-se uma colheita de 113,3 Mt para os Estados Unidos, o que representa uma queda de 2,5% em relação ao ciclo 2022/23, quando foram atingidos 116,2 Mt naquele momento.
  • A atividade exportadora seria liderada pelo Brasil com 100,0 Mt, crescendo 4,7% em relação ao ciclo anterior (95,5 Mt), enquanto os Estados Unidos alcançariam um volume de exportação de 46,8 Mt, número que representa uma queda de 13,6% em relação ao último colheita (54,2 Mt).
  • Para a Argentina, as exportações estão projetadas em 4,6 Mt, o que significaria um aumento de 9,9% em relação à safra 2022/23 (4,2 Mt).
  • A China importaria 102 Mt, volume 1,1% superior ao da campanha anterior.
  • Os estoques finais da oleaginosa aumentariam 12,0% globalmente, atingindo 116,0 Mt e seriam apoiados por aumentos nos estoques na Argentina, nos Estados Unidos e na China.

Redação Departamento de Economia e Inteligência de Mercados 333 América Latina com dados do USDA | Estados Unidos. https://apps.fas.usda.gov/

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