Diante da primeira confirmação de PSA na América em mais de 40 anos, vários países decidiram tomar precauções extremas para evitar a entrada dessa doença em seus territórios, incluindo Colômbia e México.
No caso da Colômbia, o Instituto Colombiano de Agricultura definiu as seguintes ações nos portos, aeroportos e passagens de fronteira, conforme o caso:
- Revisão de 100% da bagagem de voos comerciais da República Dominicana e países de conexão por meio de um scanner e, quando necessário, será realizada uma inspeção física nas mesmas.
- Validação de voos cargueiros da República Dominicana e Haiti, a fim de intensificar o trabalho de fiscalização de cargas de produtos de risco.
- Para o serviço de correio internacional, os produtos a serem controlados fisicamente serão acrescidos de acordo com o tipo de risco.
- Inspeção de 100% em navios de carga e passageiros da República Dominicana e Haiti, para garantir a não introdução de produtos suínos.
- Em passagens de fronteira, e tendo em conta a possibilidade de trânsito internacional desde a República Dominicana a partir desse país, será maior a frequência das inspeções de veículos e pessoas a pé.
- Em todos os casos, todos os produtos de origem suína, serão confiscados e eliminados.
O gerente geral pede aos suinocultores do país que tomem medidas extremas de biossegurança em suas granjas e notifiquem qualquer situação sanitária compatível com PSA nos animais. Por outro lado, o ICA confirma que atualmente não existem requisitos sanitários que permitam a importação de suínos ou seus produtos da República Dominicana e do Haiti.
No caso do México, o Ministério da Agricultura e Desenvolvimento Rural encarregou-se de reforçar a primeira barreira sanitária de defesa, o que implica a fiscalização zoosanitária em todos os portos, aeroportos e fronteiras de entrada no país. Apesar de não serem permitidos os embarques de derivados e derivados suínos daquele país, as ações de fiscalização dos viajantes da República Dominicana são extremas.
Além disso, é intensificada a fiscalização de encomendas, cozinhas e resíduos de navios comerciais, navios de cruzeiro e aviões, de forma a isolá-los para o seu regresso ao país de origem ou para garantir que os materiais possíveis de transmissão sejam destruídos de forma adequada. Senasica também fortalece o trabalho no Centro de Operações de Emergências Sanitárias (COES), que busca e concentra diariamente as informações sanitárias que são divulgadas em todo o mundo, sobre esta e outras doenças animais não presentes no México. Da mesma forma, a Direção-Geral de Saúde intensifica o trabalho de vigilância epidemiológica realizado no campo, por meio dos técnicos da Comissão Estados Unidos-México para a Prevenção da Febre Aftosa e outras Doenças Exóticas de Animais (CPA) .
29 de julho de 2021/ Redação 333 a partir de dados de ICA e SADER.