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Mercado doméstico tem recuperação lenta e China sinaliza estoques maiores de carne suína

Junho está sendo um mês de lenta retomada do fôlego dos suinocultores, com recuo do preço do milho e do farelo de soja e recente recuperação do preço pago pelo suíno

22 Junho 2021
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Junho está sendo um mês de lenta retomada para os suinocultores, com recuo do preço do milho e do farelo de soja e recente recuperação do preço pago pelo suíno, permitindo que se projetem margens positivas, ainda que pequenas na maioria das praças. Para alento dos suinocultores a carcaça suína no final da terceira semana de junho ultrapassou os R$ 11 por kg em algumas praças (gráfico 1).

Gráfico 1.Preço kg carcaça suína especial em São Paulo nos últimos 60 dias (até 17/06/21). Fonte: CEPEA

Apesar desta recuperação ainda há preocupação, pois a volatilidade do mercado está muito alta. As exportações brasileiras de carne suína in natura no acumulado de janeiro a maio/21, comparado com o mesmo período do ano passado, cresceram 20,51% (+68,5 mil ton) no total e de 26,82% (+48,7 mil ton) para a China (tabela 1). Entretanto, especificamente o mês de maio de 2021, mostrou estabilidade nos volumes em relação a maio/2020, com aumento de apenas 0,7%, indicando que, daqui para frente, a tendência é de que o crescimento em relação ao ano passado seja menor, fechando o ano com algo ao redor de 10% de incremento total dos embarques.

Tabela 1. Volumes exportados totais e para China de carne suína brasileira in natura em 2019 e 2020 e nos primeiros cinco meses de 2021 (em toneladas). Fonte MDIC.

Por outro lado, a China, que no acumulado ano responde por mais de 57% dos nossos embarques, através da agência estatal, emitiu um alerta sobre a queda excessiva nos preços dos suínos. Segundo o órgão oficial, a proporção média entre os preços de suínos e grãos caiu abaixo de 6:1, e os preços dos suínos vivos caíram cerca de 60% desde janeiro de 2021, operando atualmente a US$ 2,29 por kg vivo, o menor nível em dois anos. Nos primeiros cinco meses de 2021, as dez maiores empresas de suínos da China venderam juntas 29,02 milhões de animais, um aumento de 89% em relação ao mesmo período do ano passado. Especialistas cogitam a possibilidade de ocorrer redução nas importações chinesas de carne suína no segundo semestre de 2021, o que gera preocupação no setor.

21 de junho de 2021/ ABCS/ Brasil.
http://abcs.org.br/

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