Menor liquidez interrompe alta de preços dos suínos

Ressalta-se que essa baixa interrompe uma sequência de altas nos preços que vinha sendo observada desde maio deste ano.

Esse cenário de altas acentuadas observado ao longo de novembro foi resultado de uma união de fatores.

Produtores passaram a disponibilizar lotes extras, com receio de novas quedas de preços no curto prazo, o que acarretou em descompasso entre oferta e demanda.

Mesmo com altas menos expressivas, as cotações atingiram novos recordes nominais, refletindo a combinação de oferta de animais restrita e demandas interna e externa aquecidas.

A competitividade da proteína suína frente à concorrente bovina nesta parcial de novembro é a maior desde junho de 2023.

Em termos reais, as médias atuais são as mais altas desde 2020.

O impulso veio sobretudo do ritmo recorde das exportações brasileiras de proteína suína e da procura aquecida também por parte do mercado doméstico, além da baixa disponibilidade de animal em peso ideal para abate.