A Rota do Milho diminui os custos logísticos para a importação do grão e abastecimento das agroindústrias em Santa Catarina e ganhará um novo fôlego com a criação de um Grupo de Trabalho (GT) governamental para dar agilidade aos trabalhos.
O milho é um insumo essencial para toda a cadeia produtiva do Oeste catarinense, e seu custo tem se tornado proibitivo. A viabilização da Rota do Milho é essencial para reduzir os custos. O Governo do Estado vai somar esforços para que esse projeto consiga se concretizar. O governo catarinense buscará apoio federal para organizar a infraestrutura e os serviços prestados na aduana de Dionísio Cerqueira, porta de entrada do milho vindo do Paraguai. Os investimentos em logística para melhorar o transporte de milho são fundamentais para manter a competitividade do agronegócio catarinense.
Três pontos são fundamentais nesta discussão: avaliação e aprovação do trânsito entre Paraguai, Argentina e Brasil; avaliar a organização e a estrutura da Aduana em Dionísio Cerqueira para dar fluxo a mais de 100 caminhões por dia, e por fim, pensar na infraestrutura das estradas, a BR-282 e a BR-163.
Santa Catarina produz em média três milhões de toneladas de milho por ano e utiliza sete milhões na alimentação de suínos e aves – o consumo diário gira em torno de 18 mil toneladas. Com a implantação da Rota do Milho o percurso do grão vindo do Paraguai deverá reduzir de aproximadamente 2 mil quilômetros para 350 quilômetros.
11 de maio de 2021/ Governo de Santa Catarina/ Brasil.
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