Em decorrência das recentes notificações de peste suína africana, importantes países asiáticos aumentaram a demanda no mercado internacional e o Brasil consolida-se como fornecedor de destaque de carne suína. Durante os três primeiros meses de 2021, o País somou US$ 589,3 milhões com a exportação de 249,6 mil toneladas de carne suína, quantidade 21,5% maior que no primeiro trimestre de 2020. Nesse contexto, Goiás tem ampliado as exportações dessa proteína animal, concentrando esforços na melhoria e manutenção da sanidade dos rebanhos.
Enquanto a procura externa cresce, o mercado doméstico mantém- -se enfraquecido, devido à fragilidade do poder de compra das famílias brasileiras. A demanda mundial aquecida tem puxado os preços do suíno vivo nas principais praças acompanhadas pelo CEPEA. No cenário regional, o preço médio do suíno vivo, divulgado na última semana de abril, pelo IFAG, foi de R$ 8,00/kg. Apesar dos aumentos dos custos de produção, principalmente com alimentação animal, que impactam a rentabilidade do suinocultor, a expectativa é que os preços se mantenham em alta, devido ao crescimento da demanda externa.
O relatório completo está disponível acessando MAIO_2021_-_AGRO_EM_DADOS.pdf
12 de maio de 2021/ Governo de Goiás/ Brasil.
https://www.agricultura.go.gov.br/