A falta de chuva segue castigando fortemente o agronegócio em Santa Catarina. Conforme relatório divulgado nessa semana pela Epagri/Ciram, a previsão para os próximos dias é de sol, calor e pouca chuva no Estado, o que mantém a situação crítica no grande oeste.
Os setores de aves e suínos aparecem em segundo lugar entre os segmentos afetados de forma crítica pela estiagem, ficando atrás somente da produção de leite. Isso porque há falta de água nos criatórios e, no momento, mais da metade vem sendo abastecido por caminhões-pipa. Muitas vezes, não há nem tempo hábil para o tratamento adequado dessa água.
A área plantada de milho comercial em Santa Catarina foi de 330 mil hectares. Já, a área de milho-silagem (aquele que é consumido na propriedade) foi 220 mil hectares, um total aproximado de 550 mil hectares de área plantada entre os dois. A previsão estimada de colheita era de aproximadamente 2 milhões e 800 mil toneladas de milho comercial. Com a quebra provocada pela seca e pela cigarrinha, acreditamos que colheremos apenas um volume de um milhão e 500 mil toneladas”.
Os produtores estão diminuindo a produção neste mês de maio por falta do grão e aguardam, a partir de junho, o milho-safrinha brasileiro. Enquanto esperam, algumas empresas já importaram navios de trigo da Argentina para ajudar a produzir ração para frango e suíno, visando reduzir o consumo do milho.
Santa Catarina precisa de 7 milhões de toneladas de milho para sustentar o parque agroindustrial de produção de suínos, aves e leite.
10 de maio de 2021/ Prefeitura de Chapecó/Brasil.
https://www.chapeco.org/