No cinquentenário da Embrapa, a Embrapa Suínos e Aves completou 48 anos no dia 13 de junho, um patrimônio construído para duas das mais importantes atividades pecuárias do país. De lá surgiram conhecimentos que mudaram a trajetória da suinocultura e da avicultura brasileiras.
No dia 13 de junho de 1975, em Brasília, era criado oficialmente o Centro Nacional de Pesquisa de Suínos. Poucas semanas depois, dois pesquisadores chegavam à cidade para dar início à implantação da nova unidade da Embrapa.
Em uma época em que a suinocultura e a avicultura eram radicalmente diferentes, da tecnologia ao manejo dos animais, o então Centro Nacional de Pesquisa de Suínos e Aves tinha enormes desafios. Além disso, o sistema integrado de produção não havia completado ainda nem 20 anos de existência no Brasil.
Os primeiros resultados das pesquisas apareceriam nos anos seguintes, como a vacina contra a rinite atrófica, a tabela de composição química e valores energéticos de alimentos para suínos e aves, a recomendação do uso de alimentos alternativos, a geração de plantéis de aves e suínos livres de patógenos específicos, o aprimoramento das técnicas de inseminação artificial em suínos, o início das análises econômicas dos sistemas de produção de aves e suínos nas principais regiões produtoras do Brasil e o desenvolvimento de equipamentos e edificações para avicultura e suinocultura.
Entre 1978 e 1992, o centro de pesquisa em Concórdia também coordenou o Programa Nacional de Pesquisa em Suínos e Aves. Isso permitiu à Embrapa Suínos e Aves produzir a primeira caracterização dos sistemas de criação usados pelos produtores e identificar as principais demandas técnicas e econômicas das duas atividades.
Das centenas de tecnologias desenvolvidas pela Embrapa Suínos e Aves desde 1975 nas áreas de produção ou sanidade animal e em meio ambiente, duas são as mais conhecidas pelo público em geral: o suíno light MS58 e a poedeira colonial Embrapa 051.
12 de junho de 2023 /EMBRAPA /Brasil.
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