Todos os meses de 2022 registraram variações positivas em relação ao ano anterior, e em maio houve a maior alta (+417,01 mil cabeças). No acumulado de 2022, as exportações de carne suína in natura mantiveram-se em um patamar elevado, -0,1% abaixo do recorde do ano anterior. O panorama para a suinocultura continuou desafiador, com altos custos de produção e oferta abundante, o que afetou o retorno da atividade para os produtores.
O abate de 3,10 milhões de cabeças de suínos a mais em 2022, ante o ano anterior, foi impulsionado por aumentos em 19 das 25 UFs participantes da pesquisa. Houve aumentos em: Santa Catarina (+972,43 mil cabeças), Paraná (+735,94 mil cabeças), Rio Grande do Sul (+404,69 mil cabeças), São Paulo (+355,54 mil cabeças), Minas Gerais (+281,59 mil cabeças), Mato Grosso do Sul (+236,06 mil cabeças) e Goiás (+49,13 mil cabeças). Em contrapartida, houve queda em Mato Grosso (-51,68 mil cabeças).
Santa Catarina manteve a liderança em 2022, com 28,5% do abate de suínos nacional, seguido por Paraná (20,4%) e Rio Grande do Sul (17,3%).
O abate de suínos somou 13,89 milhões de cabeças no 4º trimestre de 2022, com alta de 3,4% ante o mesmo trimestre de 2021 e queda de 4,0% frente ao trimestre anterior. Foi o melhor 4° trimestre da série histórica, desde 1997, com aumentos em 16 das 24 UFs participantes da pesquisa.
15 de março de 2023 /IBGE /Brasil.
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