Já de olho no mercado externo, os suinocultores do Distrito Federal investem na melhoria das técnicas de produção. O avanço na qualidade da suinocultura do Distrito Federal coloca a região num patamar favorável à exportação da carne suína. Atualmente, além do mercado local, a produção distrital é vendida para os estados de São Paulo, Goiás e Bahia. É um total de 200 mil animais em 28 granjas, todas elas automatizadas e frequentemente fiscalizadas pela Secretaria de Estado de Agricultura do Distrito Federal (Seagri-DF).
Seagri realiza fiscalizações de rotina em que são avaliados itens como o bem-estar animal no manejo e no abate, doenças dos animais, armazenamento da ração, controle de roedores nas granjas, entre outras coisas.
O órgão se prepara para iniciar neste ano um inquérito (levantamento) detalhado da produção em todas as granjas de suínos do DF, desde as grandes até as pequenas. Outro ponto positivo para a região é ser uma zona livre de peste suína.
Consumo aumenta
De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), houve no país um aumento de 13,5% no consumo de carne suína em 2021 em comparação a 2020.
Os suinocultores esperam no próximo ano conseguir a redução do custo de produção, em especial dos alimentos dos animais (milho e soja), intensificar a qualidade da produção local e aumentar o consumo, que hoje é de 16 quilos por pessoa a cada ano.
21 de fevereiro de 2022 /AGÊNCIA BRASÍLIA /Brasil.
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