O vírus da COVID-19 é essencialmente um vírus de humanos, transmitido entre humanos. O SARS-CoV-2 continua se disseminando amplamente entre as pessoas e novos estudos, sobre as características do agente e hospedeiros que este pode infectar, demostraram que suínos e outros animais de produção não se infectam com o vírus. Além disso, até o momento nenhuma infecção por coronavírus de suínos foi relatada em humanos. Por isso, a real possibilidade de infecção em humanos durante o trabalho na granja é pelo contato direto com pessoas infectadas pelo SARS-CoV-2.
Os suinocultores exercem um papel preponderante na produção de alimentos para o Brasil e para o mundo. A manutenção da sua atividade garante não só a continuidade do abastecimento de proteína animal à população, como também preserva a garantia de renda das famílias envolvidas e de todos os segmentos que compõem essa cadeia. A pandemia de COVID-19 não impede o prosseguimento das atividades da suinocultura. As pessoas precisam seguir as orientações do Ministério da Saúde, adotando novos hábitos e cuidados, para minimizar o risco de infecção pelo vírus. Isto se aplica ao suinocultor durante sua rotina diária de trabalho na granja. Como o maior risco de infecção pelo vírus da COVID-19 é pelo contato entre as pessoas, as medidas de proteção precisam ser direcionadas aos colaboradores que tenham acesso à granja, como funcionários da granja, técnicos, motoristas e prestadores de serviço, como as equipes de vacinação.
O trabalho na granja continua o mesmo. Novos hábitos implementados pelo suinocultor e seus colaboradores envolvidos na atividade é que farão diferença no enfrentamento da pandemia de COVID-19 e na preservação de sua segurança.
Leia na íntegra: INSTRUÇÃO TÉCNICA PARA O SUINOCULTOR: COVID-19: O que o suinocultor precisa saber
15 de abril de 2020 / EMBRAPA / Brasil
https://www.embrapa.br