Expandir os mercados exportadores do Mato Grosso do Sul, ampliar o dinamismo econômico entre o Brasil e a região Ásia-Pacífico e articular as cadeias produtivas do Norte chileno, do Noroeste argentino, do Chaco paraguaio e do Centro-Oeste brasileiro são os principais objetivos do Corredor Rodoviário Bioceânico. Nesse contexto, as exportações brasileiras de proteína animal, entre outros, deverão atingir novo patamar. O projeto de integração física, que conectará Porto Murtinho, no Mato Grosso do Sul, com os portos do Norte do Chile, foi analisado também sob a ótica do potencial de seus mercados. A previsão de conclusão é para 2023.
Os principais produtos explorados economicamente pelos portos e cidades beneficiadas pelo Corredor Bioceânico, que são relevantes para o Mato Grosso do Sul, estado brasileiro mais impactado pela rota, tiveram suas potencialidades analisadas, tanto do ponto de vista do cenário mundial quanto do atual mercado brasileiro. Dentre os produtos avaliados, com competitividade que poderá ser positivamente influenciada em função da logística proporcionada pela aproximação com o Pacífico e as demais regiões conectadas com rodovia são a carne suína, bovina e frango, os fertilizantes, o sal , a soja, entre outros.
Entre os desafios a serem enfrentados pelo Corredor apontados pelo pesquisador Pedro Silva Barros, está o fato de a rota se comportar como um catalisador de uma rede de desenvolvimento que amplia seus benefícios para além dos setores exportadores já consolidados, como soja, celulose e carnes tradicionais.
06 de maio de 2021/ Ipea/ Brasil.
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