O comércio global de carne suína e seus derivados atingiu um novo recorde em 2020, apesar dos problemas industriais e logísticos causados pela Covid-19. Na verdade, muitos abatedouros em todo o mundo tiveram que ajustar as suas capacidades de abate e cortes. Os períodos de confinamento transtornaram o mercado externo, principalmente com atrasos nos embarques, com efeitos colaterais nos preços negociados. Os 4 principais exportadores mundiais (UE, Estados Unidos, Canadá e Brasil) exportaram mais de 10 milhões de toneladas em 2020 (+ 20% em um ano). O mercado concentra-se na Ásia, que absorve 78% dos volumes comercializados, principalmente na China. Mais de 2/3 do comércio consiste em carne, a grande maioria da qual é enviada congelada. Mas muitos países consumidores de carne suína participam do comércio mundial, cada um de acordo com suas próprias características, volume e produtos e qualidades desejados.
A China importa mais da metade dos volumes comercializados no mundo. Devido à queda na produção desde o aparecimento da Peste Suína Africana em 2018, as importações de carne suína mais do que duplicaram para 5,7 milhões de toneladas, no valor de mais de 12 milhões de euros. A Espanha passou a ser seu principal fornecedor, seguida pelos Estados Unidos.
Maio de 2021/ IFIP/ França.