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CNA apresenta balanço de 2020 e as perspectivas do agronegócio para 2021

Segundo estimativas haverá crescimento de 5% nas exportações de suínos.

Superintendente de Relações Internacionais
Superintendente de Relações Internacionais
2 Dezembro 2020
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Segundo estimativas da Confederação divulgadas na coletiva de imprensa, o Produto Interno Bruto (PIB) do Agronegócio irá crescer 3% em 2021 (R$ 1,8 trilhão) e o Valor Bruto da Produção Agropecuária (VBP) 4,2%, superando RF$ 903 bilhões.

Para 2020, a previsão para o PIB do agro é um crescimento de 9%, enquanto o VBP deve ter alta de 17,4%.

A Confederação continuará atuando para evitar a elevação dos custos de produção da atividade agropecuária, com o objetivo de manter a competitividade do Brasil no comércio internacional e impedir uma alta dos preços dos alimentos para a população em função de uma carga tributária maior sobre os alimentos.

Neste contexto, a CNA acredita que a melhora dos indicadores econômicos brasileiros passa pela preservação dos instrumentos de financiamento da atividade produtiva e de políticas públicas que garantam a isenção tributária dos produtos da cesta básica.

Outros pontos determinantes serão os investimentos na produção, que cresceram em 2020, além da relação entre câmbio e custos de produção, que devem subir no próximo ano, principalmente devido aos insumos como fertilizantes, que são precificados em dólar, e ao preço do milho, um dos principais componentes das rações utilizadas na pecuária.

De acordo com a CNA, o aumento no preço dos alimentos foi impulsionado por um conjunto de fatores com impactos em toda a cadeia produtiva. Entre eles está o aumento no custo de produção, principalmente com insumos (fertilizantes, herbicidas, ração).

Além disso, a alta nos preços internacionais dos alimentos de 10,9% de maio a outubro (dados da FAO) e a desvalorização da taxa de câmbio (46,5%) também favoreceram o aumento dos preços no Brasil.

No cenário externo, as perspectivas são de retomada do crescimento no comércio mundial em médio prazo.

Na avaliação da CNA, em 2021, a China será um dos principais demandantes por soja em grãos devido à recomposição do rebanho suíno do país asiático.

Segundo estimativas da USDA, haverá crescimento de 5% nas exportações de suínos, também para suprir a demanda chinesa, levando em consideração que a produção do país ainda não deve ser totalmente retomada.

As exportações brasileiras somaram US$ 85,5 bilhões até outubro deste ano, crescimento de 5,7% em relação a 2019. Os cinco principais destinos foram China, União Europeia, Estados Unidos, Japão e Coreia do Sul. Juntos, esses países representaram 63% das exportações do agro brasileiro em 2020.

1º de dezembro de 2020 / CNA / BRASIL.
https://www.cnabrasil.org.br/

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