As chuvas frequentes registradas em setembro e nesta primeira metade de outubro dificultam o plantio de soja e milho no Paraná. Para as lavouras já implantadas, o excesso de umidade provoca a perda da qualidade. A análise está no Boletim Semanal de Conjuntura Agropecuária, referente ao período de 7 a 14 de outubro, elaborado pelo Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento.
Com poucas condições para o agricultor entrar com as máquinas nas áreas de produção, o plantio da soja e do milho evolui de forma mais lenta no Estado. Ao solo encharcado unem-se as temperaturas mais baixas que o esperado para o período, acarretando impactos pontuais no planejamento do produtor, que sente a pressão de atraso no plantio e acende o alerta para a janela da segunda safra.
A semeadura do milho já atingiu 75% da área estimada e o desenvolvimento é satisfatório, com 91% em boas condições e 9%, medianas. A soja segue com menos intensidade de plantio, alcançando 26% da extensão projetada. No campo, 98% têm condição boa e 2%, mediana.
A suinocultura paranaense produziu 545,7 mil toneladas de carne no primeiro semestre de 2022, volume 10% superior ao do mesmo período de 2021. O boletim agropecuário registra que o Paraná apresentou maior porcentual de crescimento. O Estado é o segundo produtor, com 21% de participação nas 1,3 milhão de toneladas produzidas pelo Brasil entre janeiro e junho deste ano. Santa Catarina, que cresceu 7% no primeiro semestre, responde por 29% da produção nacional.
14 de outubro de 2022 /AEN /Brasil.
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