O Chile passará a importar carne suína de origem paranaense após reconhecer o Estado como zona livre de febre aftosa sem vacinação. As autoridades chilenas destacaram que a decisão faz parte dos esforços para estreitar as relações comerciais entre os dois países, fortalecendo o comércio de produtos agropecuários.
O secretário de Estado da Agricultura e do Abastecimento, Marcio Nunes, destacou a importância da decisão para o Estado, a qual "deve gerar mais renda aos produtores, mais empregos, além da valorização e reconhecimento da qualidade e sanidade dos produtos, agregando valor e abrindo espaço para outras relações comerciais”.

Em 2024, o Estado foi o terceiro maior exportador de carne suína do Brasil, com 185,5 mil toneladas, atrás de Santa Catarina com 730,7 mil toneladas e Rio Grande do Sul com 289,9 mil toneladas.
A chancela internacional foi um reconhecimento ao trabalho de sanidade feito no campo pelos próprios produtores, assim como as cooperativas agrícolas e os órgãos estaduais, e serviu como uma credencial para abrir novos mercados compradores da proteína animal produzida no Estado.
Desde então, as campanhas de vacinação que ocorriam duas vezes por ano foram substituídas pela atualização de rebanhos, cujo cadastro é obrigatório para garantir a rastreabilidade e a sanidade dos animais.
23 de abril de 2025 /Secretaria da Agricultura e do Abastecimento do Paraná/ Brasil
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