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Cenário positivo para o agronegócio e para a agropecuária no Brasil

Dados apontam um crescimento do PIB agropecuário em 2020 e projetam que o resultado se repita este ano. As perspectivas para a suinocultura também são animadoras

17 Março 2021
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O Agronegócio brasileiro é responsável por uma parcela significativa do PIB nacional, representando uma parcela de 21,1%. Deste total, 6,8% correspondem à agropecuária, um dos únicos setores que conseguiram crescer em um cenário tão desafiador quanto o ano de 2020, dando continuidade ao movimento iniciado em 2019 quando o segmento avançou 2% enquanto o PIB do país só caia (segundo dados do IBGE).

Segundo especialistas, os fatores apontados como cruciais para o sucesso do agro no ano passado, foram as safras recordes de grãos, os investimentos dos produtores em tecnologia e melhoramento da produção com uso de sementes, defensivos, fertilizantes e rações de maior qualidade, o clima favorável, a grande demanda de exportações, o auxílio emergencial que aumentou o poder de compra das classes menos favorecidas, a valorização do dólar em relação ao real, a recuperação da produção suinícola chinesa que impulsionou a compra de soja, o aumento da produção e exportação de carne e a categoria de atividade essencial que permitiu que o setor continuasse funcionando durante a pandemia.

E em 2021?

Resultados tão promissores impulsionam as expectativas para o restante de 2021. A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) projeta um crescimento de 2,5% para a agropecuária, porém o bom resultado vai depender do clima, das safras de grãos e do dólar que impactam nos custos de produção e de importação de insumos. As projeções são positivas, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) espera mais uma safra recorde com expectativa de 268,3 milhões de toneladas, e as tendências de consumo permanecem, pois mesmo com a crise, a alimentação permanece essencial.

Em relação a suinocultura, informações da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) apontam um crescimento de 20,3% nas exportações de carne suína durante o mês de fevereiro. Considerando a carne in natura e processada, foram exportadas 81,1 mil toneladas no mês, frente a 67,4 mil toneladas registradas no mesmo período de 2020. A receita das vendas também subiu 19,9% em relação ao segundo mês de 2020.

Segundo o consultor de mercado da ABCS, Iuri Pinheiro Machado, a produção brasileira de carne suína cresceu mais de 7% em 2020 e deve continuar crescendo, porém, em menor ritmo, cerca de 3 e 4%.

Março de 2021 - ABCS - Brasil.
http://abcs.org.br/

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