De acordo com dados do Agrostat/MAPA, em 2024 o Brasil obteve uma receita de 881 mil dólares com a exportação de suínos reprodutores de raça pura, provenientes de apenas três estados: São Paulo, Paraná e Minas Gerais. Esse montante representa um crescimento de 5,2% (US$ 43 mil) em relação a 2023. São Paulo liderou as exportações, com uma participação de 44% na receita total (US$ 385 mil), seguido pelo Paraná, com 37% (US$ 329 mil), e por Minas Gerais, com 19% (US$ 167 mil).
O Paraguai e a Argentina foram os principais parceiros comerciais do Brasil, com 40,7% (US$ 358 mil) e 40,2% (US$ 354 mil) de participação, respectivamente. Além desses, Uruguai e Bolívia também importaram suínos reprodutores do Brasil, com participações de 17% (US$ 150 mil) e 2,1% (US$ 19 mil), respectivamente.
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O Paraná foi o único estado a exportar para todos os quatro países compradores, sendo o principal fornecedor de suínos reprodutores brasileiros para o Paraguai (53% ou US$ 191 mil), o Uruguai (53% ou US$ 79 mil) e a Bolívia (100% ou US$ 19 mil). São Paulo liderou as exportações para a Argentina, com 89% (US$ 314 mil), e foi o segundo maior fornecedor para o Uruguai (47% ou US$ 70 mil). Minas Gerais, por sua vez, exportou exclusivamente para o Paraguai (47% ou US$ 167 mil).
Os dados evidenciam o alto investimento das granjas especializadas no aprimoramento genético do rebanho nacional em 2024, bem como a crescente valorização dos suínos reprodutores brasileiros no mercado internacional.
06 de fevereiro de 2025 /GOVERNO PR /Brasil.
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