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Brasil: Exportações de carne suína atingem máximos históricos em 2024

Apesar do ligeiro aumento do volume de produção, as exportações cresceram perto de 10%, o que poderá explicar, em parte, a diminuição do consumo aparente.

Gráfico 1: Resultados e balanço das variáveis fundamentais do setor suíno brasileiro em 2024, variações anuais. Elaborado pelo Departamento de Economia e Sustentabilidade da 333 América Latina com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e COMEX STAT. — Gráfico 1: Resultados e balanço das variáveis fundamentais do setor suíno brasileiro em 2024, variações anuais. Elaborado pelo Departamento de Economia e Sustentabilidade da 333 América Latina com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e COMEX STAT.

O abate suíno em 2024 situou-se em 57,6 milhões de cabeças (Mcb), um valor que representa um aumento de 1,3% face aos 56,9 Mcb consolidados em 2023.

A produção de carne suína em 2024 cresceu 1,1% em relação ao ano anterior, passando de 5,27 para 5,33 milhões de toneladas (Mt).

O volume de importações atingiu 3.528 toneladas (t), o que significa uma queda de 27,8% em relação a 2023 (4.887 t).

94,6% das importações em 2024 corresponderam a itens de carne suína salgada (55,8%), miúdos congeladas (28,2%) e gordura suína (10,6%).

Em 2024, as exportações aumentaram 9,5% em relação ao ano anterior, passando de 1,20 para 1,32 Mt respectivamente.

Gráfico 2: Evolução e comparação do volume mensal das exportações brasileiras de carne suína em 2024. Elaborado pelo Departamento de Economia e Sustentabilidade da 333 América Latina com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e COMEX STAT. — Gráfico 2: Evolução e comparação do volume mensal das exportações brasileiras de carne suína em 2024. Elaborado pelo Departamento de Economia e Sustentabilidade da 333 América Latina com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e COMEX STAT.

As remessas de carne suína congelada (84,6%), miúdos suínas (7,6%) e coxas e paletas desossadas (3,9%) representaram 96,2% do total das exportações do ano.

O consumo aparente atingiu 4,01 Mt, o que representa uma queda de 1,5% em relação a 2023, enquanto o consumo per capita foi estimado em 18,9 kg/habitante/ano.

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Redação Departamento de Economia e Sustentabilidade da 333 América Latina | Fontes: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), https://www.ibge.gov.br/ | COMEX STAT, http://comexstat.mdic.gov.br/