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Historicamente, os preços internos da carne suína na China têm sido muito mais elevados do que no mercado internacional, criando pressão para importar. No entanto, nos primeiros meses deste ano, as importações de carne suína diminuíram consideravelmente. De janeiro a maio, a China importou 427 mil toneladas de carne suína, uma queda de 47,1% em termos homólogos, no valor de 830 milhões de dólares, uma diminuição de 57,3%. Espanha, Brasil, Chile, Canadá, Holanda e Estados Unidos representaram 81% das importações. As importações da UE totalizaram 201.000 toneladas, 47,1% do total, diminuindo 3,8 pontos percentuais em termos anuais.
À medida que a oferta interna se estabilizou e os preços caíram, a procura de importações diminuiu para níveis normais. Embora se espere que as importações de carne suína regressem aos níveis anteriores à PSA, permanecerão acima de um milhão de toneladas.
A produção diminuiu desde o ano passado, com o inventário de porcas reprodutoras diminuindo continuamente. No final de maio, o plantel de matrizes reprodutoras era de 39,96 milhões, um aumento de 0,2% em relação ao mês anterior, mas uma queda de 6,2% em relação ao ano anterior. No primeiro trimestre, o número de suínos para abate foi de 408,5 milhões, uma diminuição de 5,9% em termos trimestrais e de 5,2% em termos anuais. A produção de carne suína diminuiu 0,4% com relação ao ano anterior e o lucro suíno diminuiu 5% em maio.
O declínio do inventário de porcas levou a uma redução adaptativa na produção de suínos, equilibrando a oferta e a procura. Segundo o Ministério da Agricultura, o número de leitões recém-nascidos diminuiu ligeiramente em relação ao ano passado, prevendo-se que o número de porcos para abate seja inferior nos próximos seis meses. A procura de carne de porco aumentará gradualmente no segundo semestre do ano, atingindo um pico no quarto trimestre, com a subida dos preços.
2 de julho de 2024/ Ministério da Agricultura e Assuntos Rurais/ China.
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