AMÉRICA LATINA
Na América Latina, a produção seria de 8,04 milhões de toneladas (Mt), número que representa um aumento de 2,3% em relação a 2022 (7,86 Mt). Por outro lado, as estimativas para o comércio internacional apontam para um crescimento de 3,9% nas exportações e de 1,4% nas importações. Nesse sentido, o consumo aparente cresceria 1,7%, passando de 7,92 para 8,05 Mt respectivamente.
O detalhamento das projeções para cada país é apresentado a seguir:
Brasil
A produção de suínos do líder na América Latina aumentaria 1,6% em relação a 2022, passando de 4,35 para 4,42 Mt. Da mesma forma, projeta-se que o volume de exportações atinja 1,33 Mt, valor que representa um aumento de 2,7% em relação ao ano anterior (1,3 Mt). As importações seriam de 4.000 toneladas (t) e o consumo aparente cresceria 1,1%, chegando a 3,08 Mt.
México
Para o México, seria alcançada uma produção de 1,6 Mt, valor que seria 4,6% acima do total de 2022 (1,53 Mt). Com esse volume de produção, o país da América Central continuaria a ocupar o segundo lugar na produção de suínos da América Latina. Por outro lado, estima-se que as importações diminuam 0,8%, passando de 1,25 para 1,24 Mt respectivamente, mantendo-se assim como o maior importador da região. As exportações cresceriam 3,3%, passando de 300.000 para 310.000 t respectivamente, enquanto o consumo aparente aumentaria 2% com um total de 2,53 Mt.
Argentina
A produção de carne suína na Argentina aumentaria 1,4% em relação ao ano anterior, passando de 700.000 para 710.000. Da mesma forma, estima-se que tanto as exportações quanto as importações permanecerão em 5.000 e 65.000 toneladas, respectivamente, enquanto o consumo aparente aumentará 1,3%, atingindo 770.000 toneladas.
Chile
A produção chilena aumentaria 0,8% em relação a 2022, passando de 590.000 para 595.000 t. Em relação ao comércio internacional, a entidade projeta aumentos de 12,5% nas exportações (225 mil t) e de 33,3% nas importações (120 mil t). O consumo aparente cresceria 2,1%, atingindo 490.000 t.
Colômbia
A produção de carne suína subiria para 525 mil toneladas, o que representa um crescimento de 6,1% em relação a 2022 (495 mil toneladas). Por outro lado, estima-se uma queda de 6,3% no volume de importações, que passaria de 160 mil para 150 mil t. O consumo aparente aumentaria 3,1%, atingindo 675.000 t.
República Dominicana
Na República Dominicana, a produção diminuiria 9,1%, passando de 55.000 para 50.000 t. Com relação às importações, temos que estas aumentariam 5,6%, chegando a 95.000 t, enquanto o consumo aparente permaneceria em 145.000 t. Recordemos que este país vive uma reconfiguração do mercado de suínos devido aos surtos de PSA.
Guatemala
A produção e as exportações permaneceriam estáveis em 64.000 e 1.000 toneladas, respectivamente, enquanto as importações (36.000 toneladas) aumentariam 2,9%. O consumo aparente cresceria 1%, chegando a 99.000 t.
Honduras
A produção permaneceria estável em 9.000 t e as importações cresceriam 4,6%, totalizando 68.000 t, enquanto o consumo aparente aumentaria 4,1% para 77.000 t.
Uruguai
A produção de carne suína não apresentaria alterações, sendo estimada em 11.000 t. As importações aumentariam 8,3% para 65 mil toneladas e o consumo aparente aumentaria 7%, atingindo 76 mil toneladas.
Panamá
A produção de suínos permaneceria em 45 mil toneladas, enquanto as importações (22 mil toneladas) e o consumo aparente (67 mil toneladas) aumentariam 4,8 e 1,5%, respectivamente.
El Salvador
A produção de suínos permaneceria estável em 7.000 t, enquanto as importações (18.000 t) e o consumo aparente (25.000 t) aumentariam 5,9 e 4,2%, respectivamente.
Redação: Departamento de Economia e Inteligência de Mercados 333 América Latina; com dados de | USDA | Estados Unidos. https://apps.fas.usda.gov/