Na Bahia, para evitar a entrada de PSA nos plantéis, o Ministério da Agricultura (MAPA), por meio de sua Superintendência Federal na Bahia (SFA-BA) e a Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab), discutiram o Plano Integrado de Vigilância de Doenças dos Suínos. O documento vai nortear as ações em todo o Brasil para melhorar o monitoramento e a defesa sanitária para a espécie. As ações estão previstas para começar no mês de Outubro. O plano foi delineado inicialmente para Peste Suína Clássica (PSC) e a Síndrome Reprodutiva e Respiratória dos Suínos (PRRS), mas, entendemos que pode ser adaptado e ampliado, considerando as especificidades de nosso estado, a situação epidemiológica, a disponibilidade dos recursos e as parcerias entre os setores público e privado
De acordo com o diretor de Defesa Sanitária Animal, Carlos Augusto Spínola, “o risco é que passageiros provenientes de locais infectados possam adentrar com produtos de origem suína, como aconteceu no início da década de 80, trazendo o vírus para nosso estado, que é livre da enfermidade”. Daí a importância de redefinir os componentes do sistema de vigilância e avaliar a aplicabilidade do documento em território baiano. Para minimizar os riscos, a Adab tem intensificado as ações de vigilância, principalmente nos depósitos de resíduos sólidos urbanos, evitando que os animais criados dessa forma sejam alimentados com restos de comida dos lixões.
Para efetivar a eficiência da defesa animal na Bahia, a ausência de PSC, PSA e PRRS, a Agência, em parceria com a SFA-Ba, vai trabalhar em três eixos básicos como o fortalecimento da capacidade de detecção precoce, gerenciamento epidemiológico e a fiscalização do trânsito.
21 de setembro de 2021/ ADAB/ Brasil.
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