No final de 2021, a produção de carne suína na América Latina aumentou 6,5% em relação a 2020, passando de 7,9 milhões de toneladas (mt) para 8,42 mt, respectivamente. Precisamente, temos que, o Brasil como país líder em suinocultura na América Latina, além de apresentar o maior crescimento (9,1%) foi o que mais contribuiu para o percentual de crescimento regional na produção (5,2%). Por outro lado, temos Argentina (6%) e Colômbia (4,9%), em segundo e terceiro lugares no ranking de países produtores.
Por outro lado, as importações totais da LATAM atingiram um total aproximado de 1,72 mt em 2021, valor que representa um aumento de 31,4% em relação ao total de 2020 (1,31 mt). De fato, o México continuou sendo o principal importador da América Latina e atingiu um nível recorde de importações, que representou 80,3% do total da região e cresceu 26,4% em relação a 2020, atingindo 1,4 mt. Da mesma forma, observou-se um aumento geral nas importações de carne suína em todos os países da LATAM, cujas maiores contribuições para o aumento regional se devem ao México (22%), Colômbia (4,2%) e Chile (3,1%).
Quanto às exportações de suínos, temos que se situaram em torno de 1,67 mt em 2021, representando um crescimento de 3,9% em relação ao ano anterior, quando naquela época foram consolidados 1,61 mt. No entanto, com exceção do Brasil, cujas exportações (1,11 mt) aumentaram 10,6%, os demais países da região apresentaram quedas significativas na atividade exportadora, sendo a Argentina o país que mais diminuiu seu volume (-27,1%) de 41 mil a 30 mil toneladas em seu pedido. Da mesma forma, ao analisar a contribuição, verificamos que o Brasil foi o único país que contribuiu positivamente para o percentual de crescimento total da região (6,6%), enquanto os demais o fizeram negativamente.
Gráfico 1
Levando em conta os resultados anteriores, estimamos o consumo per capita para a América Latina, que apresentou um total aproximado de 18,1 kg/hab para a região e que é 10,3% superior ao projetado para 2020 (16,4 kg/hab). Este é um resultado muito positivo, considerando que a população média regional cresceu 0,9% em 2021.
Por fim, tanto o aumento da produção, o aumento significativo das importações e do consumo interno, quanto a diminuição das exportações na maioria dos países, evidenciaram uma grande demanda por carne suína na América Latina para 2021, que poderá ser fortalecida graças à reabertura do mercado. economias após a implementação progressiva dos esquemas de vacinação contra a COVID-19 e que foi absorvida de forma eficiente pelos mercados locais a níveis de preços adequados.
Redação - Departamento de Análise Econômica 333 Latinoamérica
Datos de:
Porkcolombia – FNP | Colombia. https://www.porkcolombia.co
Secretaría de Agricultura y Desarrollo Rural | México. https:// gob.mx/siap
SNIIM | México. http://www.economia-sniim.gob.mx/nuevo/
ODEPA | Chile. https://www.odepa.gob.cl/
IBGE | Brasil. https://www.ibge.gov.br/
ABPA | Brasil. https://abpa-br.org/
COMEXSTAT | Brasil. http://comexstat.mdic.gov.br/
CAPORC| Costa Rica.https://caporc.org/
Ministerio de Agricultura Ganadería y Pesca| Argentina. https://www.argentina.gob.ar/agricultura