Preços da soja e dos derivados recuam
A pressão veio do enfraquecimento nas demandas externa e doméstica e também da desvalorização do dólar frente ao Real.
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A pressão veio do enfraquecimento nas demandas externa e doméstica e também da desvalorização do dólar frente ao Real.
Parte dos produtores do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina, desacelerou a semeadura da oleaginosa.
No interior do país, a liquidez tem sido baixa do grão.
Na campanha 2021/22, foram utilizadas 20,9 milhões de toneladas de cereais para alimentação animal na Alemanha, cerca de 16% a menos.
Caso o desempenho diário seja mantido até o encerramento deste mês, as exportações podem ser o dobro do volume escoado no mesmo mês de 2021.
A Rússia concordou em estender o acordo sobre as exportações de grãos da Ucrânia dos portos do Mar Negro por 4 meses.
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Cadastre-seJá é usuário?O último relatório de estimativas para as safras de milho e soja apresentou pequenas variações em relação ao relatório de outubro passado. Entre os destaques estão a queda nas safras da União Europeia e o aumento dos estoques finais para Brasil e Ucrânia.
Compradores nacionais estão afastados de negociações envolvendo grandes volumes, atentos às boas expectativas da safra verão e aos estoques de passagem.
O crescimento reflete uma estimativa de elevação na área plantada da soja.
Primeiro levantamento da Conab para o próximo ano agrícola prevê 8,5% de aumento em comparação com o período anterior, chegando a 18,2 milhões de toneladas.
O plantio de soja no Paraná está liberado desde 10 de setembro, quando terminou o vazio sanitário.
A Rússia decidiu no final da semana passada suspender sua participação na "Iniciativa de Grãos do Mar Negro", obstruindo assim a exportação de grãos pelo Mar Negro.
A falta de chuvas prejudicou o desenvolvimento da soja e do milho, principalmente na região Sul e no Mato Grosso do Sul, na safra 2021/2022.
Produtores voltaram a limitar a oferta de milho, atentos aos preços praticados nos portos.
Com uma produção estimada em aproximadamente 127 milhões de toneladas de milho, a colheita do cereal na safra 2022/23 deverá registrar um incremento de 12,5% em relação ao último ciclo.
Produtores estão com atenções voltadas à semeadura da temporada 2022/23 e evitam negociar o excedente da safra 2021/22.
A sustentação vem das exportações aquecidas, da retração de parte dos vendedores e do fato de alguns compradores terem sinalizado interesse em recompor estoques.
Em relação ao relatório de setembro, destacam-se os novos cortes nas projeções de produção e exportações dos Estados Unidos para milho e soja, enquanto, para a América Latina, estimam-se aumentos para a oleaginosa nesses dois indicadores.
O forte crescimento das exportações brasileiras foi impulsionado pela alta dos preços internacionais, bem como pela queda na produção mundial do cereal.
Os preços da soja voltaram a subir no mercado interno na semana passada.
O aumento da demanda externa está atrelado principalmente às preocupações com a escalada no conflito entre Rússia e Ucrânia e também à colheita nos Estados Unidos.
Com poucas condições para o agricultor entrar com as máquinas nas áreas de produção, o plantio da soja e do milho evolui de forma mais lenta no Estado.
O baixo interesse de consumidores e a maior flexibilidade de vendedores têm resultado em recuo nas cotações do grão.
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