Paraná pode colher maior safra de soja da história
Paraná deve produzir 22,18 milhões de toneladas de soja em uma área de 5,76 milhões de hectares. O volume é 82% superior ao do ciclo 2021/2022.
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Paraná deve produzir 22,18 milhões de toneladas de soja em uma área de 5,76 milhões de hectares. O volume é 82% superior ao do ciclo 2021/2022.
O ritmo das vendas de soja esteve reduzido nos últimos meses.
Este cenário de baixa se deve principalmente à redução da demanda interna.
Da mesma forma, a colheita da soja segue atrasada, com 60% da área colhida até esta semana.
Compradores se mantêm afastados das aquisições no mercado à espera de melhores oportunidades para negociar.
A Rússia oferece um prolongamento de apenas 60 dias para a "Iniciativa de Grãos do Mar Negro", em vez dos 120 dias dos acordos anteriores.
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Cadastre-seJá é usuário?Apesar das chuvas, que ainda mantêm o volume de colheitas aquém das expectativas iniciais, houve avanço na última semana.
Em 17 de março, expira o atual acordo da "Iniciativa de Grãos do Mar Negro", que permitiu a exportação de grãos da Ucrânia até o momento.
Já na Argentina, novos ajustes negativos nas estimativas levaram à redução na produção mundial.
Se confirmado, o volume de soja a ser colhido nesta temporada é 20,6% superior ao registrado no ciclo anterior, o que aponta uma recuperação na produtividade das lavouras que foram atingidas pelas condições climáticas adversas no período de 2021/22.
Os produtores paranaenses poderão produzir aproximadamente 20,89 milhões de toneladas de soja nesta primeira safra 2022/2023. Esse volume, se confirmado, será o maior da história no Paraná.
A avaliação dos técnicos do Projeto Siga é de que, apesar das intensas e frequentes chuvas dos últimos dias, 93% das lavouras estão em bom estado produtivo e os 7% restantes em condições regulares.
O número de empresas brasileiras habilitadas para exportar milho ao país asiático sobe para 446.
O Brasil colheu apenas 23% das 152,88 milhões de toneladas previstas para a temporada 2022/23.
Com a abertura da comercialização do grão para a China, desde novembro do ano passado, país se tornou maior comprador da commodity e fez valor de exportação ultrapassar os 145 milhões de dólares e o volume de meio milhão de toneladas.
No Estado a expectativa é de que a área destinada ao milho 2ª safra 2022/2023 seja de 2,32 milhões de hectares, 5,4% maior que o ciclo passado.
As negociações no spot nacional seguem pontuais, e os preços do grão são estáveis.
Estado ocupa quarto lugar da produção de grãos do país. Principais produtos são soja e milho, com destaque para o milho safrinha.
A nova projeção da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), sinaliza um incremento de 38,2 milhões de toneladas em relação à temporada anterior.
Atentos a este cenário e a pontuais problemas logísticos, vendedores limitam a disponibilidade de lotes, enquanto outros elevam os valores pedidos.
A demanda cresce à medida que a população e a renda per capita também aumentam, levando a maior consumo de proteínas animais.
A expectativa do setor é de aumento na oferta de milho no spot nacional.
A queda nos preços do grão se deve também à desvalorização do dólar e à fraca demanda de indústrias brasileiras.
Mas a previsão continua superior aos dois últimos ciclos e, dependendo do próprio comportamento do clima, pode ser uma das maiores da história.
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