ALETA: Solução Kemin para mais colostro com mais imunoglobulinas para o leitão

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Autora: DSc. Mara Costa, Gerente de Serviços Técnicos – Suínos - Kemin Nutrição e Saúde Animal - América do Sul

1. O que são os Beta-glucanos?
Beta-glucanos são polissacarídeos não amiláceos que compõe a estrutura das paredes celulares de bactérias, leveduras, algas e cereais. Eles são compostos de moléculas de glicose que variam em comprimento e nível de ramificação. Sua classificação é considerando por quais átomos de carbono a ligação glicosídica ocorre.

2. Todos os Beta-glucanos são iguais?
Não, a sua estrutura depende da fonte. Os Beta-glucanos de leveduras apresentam cadeia lineares com ligações 1,3 e 1,6. Grãos como trigo, aveia e cevada contêm uma forma de Beta-glucano com ligações 1,3 e 1,4 alternadas e os Beta-glucanos de algas, cadeias lineares com ligações 1,3. A diferença na estrutura, tamanho e grau de ramificação diferencia a solubilidade, ação e benefício na nutrição animal.

3. Qual a relação entre os Beta-glucanos e a resposta imune?
Estudos comprovam que os Beta-glucanos têm capacidade de estimular o sistema imune, através da ativação de macrófagos, neutrófilos, aumentando a capacidade de fagocitose de patógenos, sendo utilizados na nutrição animal com o objetivo de resistência às doenças.

4. Todos os Beta-glucanos têm a mesma ação sobre o sistema imune?
Não, a capacidade de ativação imune varia entre os Beta-glucanos devido a concentração, estrutura e grau de ramificação, células ativadas pelos receptores presentes nas células e efeito inflamatório decorrente da ativação. Os Beta-glucanos de cadeia linear e menores são mais facilmente fagocitados pelos macrófagos e células dendríticas. Os macrófagos e as células dendríticas, também, apresentam receptores que se ligam especificamente na posição 1,3 do Beta-glucanos, ou seja, os Beta-glucanos 1,3 têm mais ação por apenas possuir essa cadeia, que os Beta-glucanos 1,3 e 1,6. Beta-glucanos 1,3 apresenta efeito inflamatório menor durante a ativação imune (desejado).


5. O que é o ALETATM?
O ALETATM é o Beta-glucanos da KEMIN. Como sua origem é a Euglena gracilis, mais de 50% de sua composição é de Beta-glucanos 1,3. A forma de obtenção é através de secagem, com isso, o produto tem alta concentração, maior biodisponibilidade e livre de contaminantes que pode ocorrer durante o processamento de extração.


6. Qual o diferencial do ALETATM pela fonte ser Euglena gracilis?
Euglena gracilis é uma microalga pertencente à família Euglenaceae, que tem capacidade de sintetizar grandes quantidades do Beta glucano 1,3, pois é o seu produto de armazenamento de energia. O ALETATM é obtido de uma cepa específica de E. gracilis identificada por ATCC (American Type Culture Collection PTA-123017). Essa cepa é produzida no escuro, com isso, por necessidade, a alga tem maior armazenamento de energia na forma de beta-glucano, resultando mais de 50% do peso celular como beta-glucanos. Esta cepa não foi geneticamente modificada.


7. Qual o modo de ação do ALETATM?
Como o ALETATM é composto de Beta-glucanos suficientemente pequenos, estes são facilmente fagocitados pelos macrófagos e células dendríticas. O produto da fagocitose são fragmentos e grânulos de Beta-glucanos, que ao serem liberados potencializam as citocinas e quimiocinas, que são os sinalizadores para a ativação do sistema imune. Ao receber ALETATM, o sistema imune está preparado para maior e melhor fagocitose de antígenos, com modulação da produção de citocinas e quimiocinas, ativação de células “natural killers”, células T e células B.


8. Por que é interessante o uso do ALETATM?
A ativação do sistema imune tem alto gasto energético, porém é necessária no sistema de produção atual diante dos desafios diários. A ativação proporcionada pelos Beta-glucanos que compõe o ALETATM são os que menos requer gasto energético. Com o ALETATM permitimos que o animal esteja com o sistema imune preparado para os desafios, e sem perder performance, contrário ao não uso do ALETATM.


9. Quando é indicado usar o ALETATM na produção de suínos?
O ALETATM é indicado como aliado do suíno nas situações de estresse ou nos desafios em que o sistema imune é muito utilizado, como na preparação de primíparas, matrizes em pré lactação e lactação, leitões lactentes e no pós desmame, períodos que antecede a vacinação e nos alojamentos, principalmente nos de diversas origens


10. Quais os benefícios do uso no ALETATM nas matrizes para os leitões?
O ALETATM pode auxiliar o sistema de defesa do leitão antes mesmo do seu nascimento. Ao fornecer ALETATM para as matrizes na fase final de gestação e durante a lactação tem-se maior produção de colostro. Ao ter maior ingestão de colostro, tem-se maior ingestão de nutrientes, essencial para o desempenho de leitões no início da fase de maternidade, e promoção da sua imunidade ao aumentar seus anticorpos (IgG, IgG e IgM) pelo aumento deste no colostro da matriz. E esse incremento se mantém até o período de creche, que será onde o sistema imune será necessário estar ativo, ou ao ativar, terá gasto energético com comprometimento da performance. Estudos verificaram que o incremento de imunidade via matriz é mais efetivo, aumentando as células de defesa de memória nos leitões na fase seguinte.

11. Quais os benefícios do uso no ALETATM em leitões?
No desmame, o maior desafio de estresse para o leitão, o ALETATM é um importante aliado. Ao incluir o ALETATM nas primeiras rações na fase de creche, observa-se maior performance (ganho de peso diário, consumo de ração e conversão alimentar) após o desmame. Em leitões na fase de creche, o ALETATM, promove melhor imunidade, verificado pela maior produção de IgA (proteção imunide da mucosa intestinal) e de α TNF (fator de necrose tumoral produzidos por macrófagos ativados) e saúde intestinal (maior comprimento de vilosidades no duodeno).

1. ALETATM em matrizes: mais colostro e melhor imunidade para os leitões. Kemin internal reference TL-21-19771
2. ALETATM for performance and substitution of growth promoter in piglets in nursery phase. Kemin internal reference TD-19-5289
3. Effect of Aleta™ on immune and intestinal health status of weaned piglets. Kemin internal reference SD-17-00065
4. Sonck, E., et al. 2010. The effect of β-glucans on porcine leukocytes. Veterinary Immunology and Immunopathology; 135: 199-207
5. Sow and piglet trial AletaTM. Kemin internal reference TD-18-00643

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