KemTRACE Cromo: Solução Kemin que auxilia na redução dos efeitos do estresse térmico no animal
KemTRACETM Cromo
1. Por que o cromo é um mineral essencial para os animais?
O cromo é um mineral essencial para animais e humanos, pois ele está envolvido no metabolismo de carboidratos, proteínas, lipídeos e ácidos nucleicos.
2. Qual a função do cromo no organismo?
A sua principal função é potencializar a ação da insulina, tornando-a biologicamente ativa, permitindo o melhor uso da glicose, principalmente em casos de tolerância à glicose. O cromo também tem ação no sistema imune, especificamente na resposta imune adquirida. Outra função bem estudada é a atuação do cromo na redução da concentração sérica de cortisol durante o estresse.
3. Como a suplementação do cromo pode auxiliar a imunidade do animal?
O cromo atua como aliado do sistema imune, aumentado a resposta das células imunes à insulina. Com o aumento da ativação e profileração de linfóticos T e linfócitos B ocorre aumento de citocinas e maior produção de anticorpos.
4. Qual o benefício da suplementação do cromo sobre o estresse?
Em situações de estresse, os animais apresentam alterações no metabolismo de glicose com maior mobilização e excreção do cromo. Em humanos, o estresse associado a traumas físicos ou exercícios excessivos e lactação aumentam a excreção de cromo na urina, podendo levar à deficiência deste mineral. Diversos estudos comprovam que a suplementação adequada de cromo diminui a concentração sérica do cortisol durante o estresse.
5. Por que o cromo deve ser suplementado?
A baixa capacidade do organismo em armazenar o cromo torna sua suplementação essencial. Em situações de estresse a demanda de cromo é alta e rápida, podem acontecer deficiências caso não exista a suplementação adequada.
6. Por que o cromo deve ser suplementado na forma orgânica?
O cromo inorgânico está na forma complexa e não disponível. O organismo consegue absorver apenas 0,4 a 3% do cromo inorgânico. A forma orgânica é mais solúvel e biodisponível, duas características essenciais para a eficiência do produto. Importante mencionar que as respostas ao uso do cromo orgânico dependem da concentração na dieta, da forma orgânica utilizada e o status do cromo no suíno.
7. Todas fontes orgânicas de cromo são iguais?
Não. As fontes diferem em relação a solubilidade, biodisponibilidade, segurança, absorção e eficácia. A forma orgânica deve garantir maior solubilidade e permitir maior dissociação do cromo no trato gastrointestinal. Somente o cromo livre (dissociado) pode ser absorvido e translocado da corrente sanguínea para as células alvo para enfim exercer seu papel em nível celular.
8. Por que é importante falar de segurança nos produtos comerciais de cromo orgânico?
As principais valências de cromo são o cromo (III) e cromo (VI). O cromo (III) é a forma encontrado naturalmente nos alimentos e deve ser a utilizada como suplemento aos animais e humanos, pois essa valência é mais estável e segura para a saúde de todos envolvidos (manipulador, animal e consumidor animal) e, somente o cromo (III) tem efeito benéfico sobre o metabolismo de carboidratos, proteínas, lipídeos e ácidos nucleicos, sistema imune e resposta ao estresse. O cromo (VI) é resíduo de diversos processos industriais e altamente tóxico quando inalados e/ou em contato com a pele. Todo cromo (VI) ingerido é reduzido ao cromo (III) e com formação de intermediários reativos que podem contribuir com eventos celulares citotóxicos, genotóxicos e carcinogênicos. Por isso é de extrema importância a garantia da presença e uso somente do cromo (III).
9. O que é KemTRACETM Cromo?
O KemTRACETM Cromo é o cromo orgânico da KEMIN. Formado através da ligação do cromo com três moléculas de ácido propiônico. Esta molécula, chamada de propionato de cromo apresenta alta biodisponibilidade, garantindo assim maior eficiência. O KemTRACETM Cromo foi a primeira fonte de cromo aprovada pelo FDA (Food and Drug Administration). É atualmente a única fonte revisada por esse órgão. Para aprovação pelo FDA é fundamental que sejam comprovadas a ação, a eficiência, além de se garantir a segurança aos manipuladores, animais e consumidores finais. O KemTRACETM Cromo garante isso tudo para sua produção.
10. Por que o cromo do KemTRACETM Cromo é mais disponível?
O ácido propiônico é um ácido monocarboxílico, saturado e de cadeia aberta, que tem impacto direto na solubilidade e dissociação no sistema digestivo. Ou seja, o KemTRACETM Cromo é mais solúvel e se dissocia muito bem. Dessa forma existe maior liberação do cromo para ser absorvido e utilizado. Graças às características da molécula e ao intrínseco conhecimento da Kemin em nível molecular é que temos plena segurança na recomendação de 200 ppb em todas as fases do animal.
11. O KemTRACETM Cromo é mais eficiente?
Através da taxa de liberação da glicose é possível verificar a eficiência das diferentes fontes de cromo. Foi realizado um teste de tolerância à glicose (suínos recebem insulina para determinar a biodisponibilidade e sensibilidade). Suínos que receberam picolinato de cromo não tiveram maior liberação de glicose (p>0.12) que o grupo que não recebeu suplementação. Já os suínos suplementados com KemTRACETM Cromo tiveram liberação de glicose 45% maior (p<0.01) em relação ao grupo que não suplementado, e 18% maior (p<0.10) em relação ao grupo suplementado com picolinato de cromo.
12. Por que o cromo do KemTRACETM Cromo é mais Seguro?
O KemTRACETM Cromo tem somente o cromo (III) na sua composição.
13. Quais os benefícios da suplementação de KemTRACETM Cromo em suínos?
O KemTRACETM Cromo tem benefício em todas as fases na produção de suíno. Na reprodução: maior número de leitões desmamados, menor intervalo desmame-cobertura e maior produção de leite. Nas demais fases, o KemTRACETM Cromo promove melhor performance através de sua atuação sobre cortisol e sistema imune, resultando em melhor qualidade de carcaça e carne.
Referências bibliográficas
1. Bin-Jumah, M., et al. 2020. Potential use of chromium to combat thermal stress in animals: A review. Science of The Total Environment, 707
2. Gültepe, E. E., et al. 2017. Effects of Dietary Chromium on Immune System. Kocatepe Vet J 10(2): 99-105
3. Iskra, R. Y., et al. 2016. Role of chromium (III) in the nutrition of pigs and cattle. Agricultural Science and Practice; 3, 2: 56-62
4. KemTRACE Cromo para suínos. Kemin internal reference. TL-19-17239
5. Lien, T. F., et al. 2005. Effects of chromium propionate supplementation on growth performance, serum traits and immune response in weaned pigs. Asian – Australasian J. Anim. Sci. 18: 403-408
6. Liu, F., et al. 2017. Effects of chromium supplementation on physiology, feed intake, and insulin related metabolism in growing pigs subjected to heat stress. Transl. Anim. Sci. 1:116–125
7. Matthews, J. O., et.al. 2001. Effect of chromium picolinate and chromium propionate on glucose and insulin kinetics of growing barrows and on growth and carcass traits of growing-finishing barrows. Journal of Animal Science, 79 (8): 2172–2178
8. Mayorga, et al. 2019. Heat stress, inflammation, and gut integrity in swine. Revista acadêmica de ciência animal (17): 48-52
9. Mayorga, E. J., et al. 2019. Effects of dietary chromium propionate on growth performance, metabolism, and immune biomarkers in heat-stressed finishing pigs. J. Anim. Sci. 97:1185–1197
10. Shrivastava, R., et al. 2002. Effects of chromium on the immune system. Immunology and Medical Microbiology 34: 1-7
11. Spears, J. W. and Trivedi, S. 2013. Chromium (III) and immune system. Encyclopedia of Metalloproteins; 641-646
Bem vindo a 3tres3
Conecte-se, compartilhe e interaja com a maior comunidade de profissionais da suinocultura.
Já somos 153720 Usuários!
Cadastre-seJá é usuário?